sexta-feira, 31 de maio de 2013

DOENÇA AUTOIMUNE TEM SOLUÇÃO


BEMDITAS VITAMINAS SEMPRE

Quando iniciamos o tratamento, cheios de dores e aflições, tomamos o remédio mas no fundo nos perguntamos: 

- Será que vai dar certo comigo? Quando começarei a ver os sintomas? Como vou reconhecer a melhora? 

Todo mundo aqui que passou por isso vai se lembrar. 

Um dia você levanta e sem querer faz um gesto que não podia fazer. 

- Ei, nossa, não acredito! -  Repete o gesto e mal acredita. 

-  Não está doendo! Não está doendo!!!! 

E aí começa a fase áurea.   Só melhoras....


segunda-feira, 13 de maio de 2013

VITAMINA D e RESISTÊNCIA INSULÍNICA

http://saude-joni.blogspot.com.br/2013/05/vitamina-d-e-resistencia-insulinica.html







Numerosas doenças não-esqueléticas poderiam estar associadas à deficiência de vitamina D, incluindo o diabetes mellitus tipo 2 (DM2). 
 Diferentes estudos forneceram evidências de que a vitamina D pode desempenhar um papel funcional na tolerância à glicose através dos seus efeitos sobre a secreção de insulina e a sensibilidade à insulina. 
Este estudo, publicado pelo periódico Diabetology and Metabolic Syndrome, avaliou os efeitos da suplementação de vitamina D na resistência à insulina no DM2.
Cem pacientes com DM2 (70 mulheres e 30 homens), com idades entre 30 e 70 anos, participaram do estudo. 
Eles estavam em dieta apenas ou em uso de metformina como  monoterapia ou de metformina associada à glibenclamida ou à repaglinida. 
Os participantes foram avaliados quanto à clínica e a bioquímica. 
 Foram dosadas a insulina sérica, a concentração de 25(OH)D e o HOMA-IR (Homeostasis Modelo f Assessment - Insulin Resistance). 
 Todas as medições foram realizadas no início e no final do estudo. 
Os doentes receberam 50.000 unidades internacionais de vitamina D3, via oral, por semana, durante oito semanas. 
Após análises estatísticas, os resultados foram analisados por meio de ensaios descritivos e uma comparação entre as variáveis foi feita, quando apropriado.
Os dados mostraram melhorias significativas na glicemia plasmática de jejum, na insulinemia de jejum e nas médias do HOMA-IR após o tratamento com a vitamina D, sugerindo que a suplementação de vitamina D pode reduzir a resistência à insulina em pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Fonte: 
NEWS.MED.BR, 2013. Vitamina D pode ter um papel importante na redução da glicemia de jejum, insulina e HOMA-IR em pacientes diabéticos tipo 2, como sugere estudo publicado pelo Diabetology and Metabolic Syndrome. Disponível em: . Acesso em: 11 mai. 2013.

BATEPAPO SAUDÁVEL

Nosso grupo do Facebook abre um leque para contatos mais pessoais, por email, principalmente para aqueles que têm a mesma patologia, no caso nosso, a Artrite Reumatoide.

Nesse novo rol de amigos, carta vai, carta vem, ou melhor, email vai, email vem e vamos trocando figurinhas.

Esta abaixo é de uma "filha" que ganhei no grupo. Digo "filha" porque ela me liga pra contar seus casos, como anda sua dieta, seu tratamento.... como minha filha que liga pra conversar, trocar ideias, pedir opinião. 

É bom a gente poder contar com alguém, principalmente quando estamos fragilizados. Um apoia o outro.

Olá, booooom dia, (PRINCESA)

Obrigada pelo seu comentário sobre os vídeos.
Acordar com esses elogios (li agora de manhã) é um lustrar para o ego.  kkkk

As características que você identificou em mim são fruto da maturidade e do esforço de estudar, pesquisar e principalmente, querer ajudar outros que em situação semelhante, também lutam para entender o sentido da vida com tantos desafios que ela nos traz.

O grupo nosso, no Face, funciona como uma espécie de almofada de aconchego, os tais fatores de proteção externos que falo no vídeo.

É o resultado do papel resiliente do grupo. Há uma moça, Priscila Torres, que não faz parte do grupo, não faz o tratamento com a vitamina D (já perguntei o porquê mas ela não me respondeu).

Ela tem valores extraordinários e criou um blog onde descreve a doença e virou uma porta-voz dos artríticos. 

A AR nela é muito severa e ela sofre muito mais que eu já sofri.

Como você está começando agora, seus resultados serão mais rápidos e é bem provável que você não passe por condições mais agressivas. Eu não tenho nada. Nenhuma sequela grave, nenhum dos remédiosdo tratamento convencional me fizeram mal, mas cada caso é um caso.

Voltemos á Priscila Torres. Ela criou o blog que até prêmio já ganhou: DOR COMPARTILHADA, DOR DIMINUÍDA.

E o nosso grupo faz esse papel resiliente porque enquanto compartilhamos e lemos os depoimentos dos outros nos fortalecemos e nos enchemos de esperança.

Só que no dela, temos menos esperança porque os casos são sérios e as dores também. Como usamos dizer, com pioras progressivas.

Mas conheço várias pessoas aqui, amigas, que tem AR em estado bem leve. Se dói um dedo ou outro, passam Cataflan pomada e pronto. 

Outros nem isso. Sentem a dorzinha e depois passa do nada.

Então, nem se preocupe com o depoimento de pessoas com a doença bem grave.

Eu mesma, comecei a sentir os sintomas em 2002 e só fui diagnosticada em 2008. Comecei o tratamento convencional em jan 2009.

Mas por hora, leia o depoimento abaixo que faz parte da nova fase da minha vida.

Hoje, 18 de abril de 2013, já é um marco.  Foi o dia em que pela primeira vez, depois que abandonei o tratamento convencional e comecei com a vitamina D e seus complementos, que acordei melhor.

As dores continuam a diminuir a cada dia. Tenho mais ânimo, disposição para fazer as tarefas, sair e isso tudo me deixa muito feliz.

Esse email abaixo mandei para uma que desistiu do tratamento com as vitaminas.

Quem diz que o tratamento não faz efeito é porque não segue da forma como orientado.

Mas tem gente do grupo que já ficou sem dor quase imediatamente.



Costumo dizer que o tratamento é dos pês (Ps): 

Persistência, Perseverança, Paciência.

E dos Ds

Deus,  Desafio, Disciplina, Determinação


Bem, por agora, chega, né? Overdose não, Fatima!!!!!  kkkkk


Quando tiver um tempinho dê uma olhadela no meu blog.

Ali conto minha trajetória. 

Beijos e muita força. 

Estamos juntos no mesmo barco mas temos vários apoios pra dar conta de contornar a tempestade.

E a prova? Tudo bem? Foi dormir tarde, hein, menina?  kkkkkkk



quarta-feira, 8 de maio de 2013

SOBRE A VITAMINA DE EXPOSIÇÃO AO SOL


Fonte:

http://www.puravida.com.br/artigos-do-mes/sobre-a-vitamina-d-e-exposicao-ao-sol/


SOBRE A VITAMINA D E EXPOSIÇÃO AO SOL
 image001
(Compilado por Mike Adams, com base em uma entrevista com o Dr. Michael Holick, auto do livro a “The UV Advantage)

A vitamina D evita a depressão, osteoporose, câncer da próstata, câncer da mama e, até mesmo efeitos do diabetes e obesidade. A vitamina D é talvez o nutriente mais subestimado no mundo da nutrição. Isso é provavelmente porque é “gratuita”: seu corpo a produz quando a luz solar atinge a sua pele. As empresas farmacêuticas não podem lhe vender a luz solar, por isso não há promoção dos seus benefícios à saúde.

A maioria das pessoas não sabe estes fatos verdadeiros sobre a vitamina D:
1. A vitamina D é produzida pela pele em resposta à exposição à radiação ultravioleta da luz solar natural.
2. Os saudáveis raios de luz solar natural que geram a vitamina D em sua pele não atravessam o vidro e, por isto, seu organismo não produz vitamina D quando você no carro, escritório ou em sua casa.
3. É quase impossível conseguir quantidades adequadas de vitamina D a partir da dieta. A exposição à luz solar é a única maneira confiável para seu corpo dispor de vitamina D.
4. Seria necessária a ingestão diária de dez copos grandes de leite enriquecido com vitamina D para obter os níveis mínimos necessários de vitamina D.
5. Quanto maior a distância da linha do equador e o lugar onde você vive, maior será a exposição ao sol necessária para gerar vitamina D. Canadá, Reino Unido, a maior parte dos EUA estão longe do equador e maior parte do Brasil está perto do equador.
6. Pessoas com a pigmentação escura da pele podem precisar de 20-30 vezes mais exposição à luz solar do que pessoas de pele clara para gerar a mesma quantidade de vitamina D. Por isto, também, o câncer de próstata é muito frequente entre homens negros – é a simples deficiência generalizada de luz solar.
7. Níveis suficientes de vitamina D são essenciais para a absorção de cálcio nos intestinos. Sem vitamina D suficiente, seu corpo não pode absorver o cálcio, tornando os suplementos de cálcio inúteis.
8. A deficiência crônica de vitamina D não pode ser revertida do rapidamente. São necessários meses de suplementação de vitamina D e de exposição à luz solar para “reconstruir” os ossos e o sistema nervoso.
9. Mesmo filtros solares fracos (FPS = 8) bloqueiam em 95% a capacidade do seu corpo de gerar vitamina D. É por isto que o uso constante de protetores solares provocam deficiência crítica de vitamina D.
10. A exposição à luz solar não gera a produção excessiva de vitamina D em seu corpo, porque ele se auto-regula e produz apenas a quantidade que necessita.
11. Se a pressão firme do seu osso esterno dói, você pode estar sofrendo de deficiência crônica de vitamina D.
12. A vitamina D é “ativada” pelos rins e fígado, antes de ser usada pelo organismo e, por isto, doenças renais ou hepáticas podem prejudicar muito a ativação da vitamina D circulante.
13. A indústria de protetores solares não quer que você saiba da necessidade de exposição ao sol, porque esta revelação significaria a queda nas vendas de seus produtos.
14. A vitamina D é um poderoso “remédio” que o seu próprio corpo produz inteiramente de graça e sem necessidade de prescrição médica!
15. Algumas substâncias denominadas “antioxidantes” aceleram muito a capacidade do organismo para lidar com luz solar, sem que ela nos provoque danos e permitem que você fique exposto ao sol duas vezes mais tempo sem se danos. Um exemplo de tais antioxidantes é a astaxantina, poderoso “filtro solar interno”. Outras fontes de antioxidantes similares são algumas frutas (açaí, romã, mirtilo, etc.), algumas algas e alguns crustáceos do mar (camarão, “krill”, etc.)





 image002
Doenças e condições causadas pela deficiência de vitamina D

. A osteoporose é geralmente causada por falta de vitamina D que provoca deficiência na absorção de cálcio.

. A deficiência de vitamina D na infância causa o raquitismo, falta de calcificação dos ossos.

. A deficiência de vitamina D pode agravar o diabetes tipo 2 e prejudicar a produção de insulina pelo pâncreas.

. Bebês que recebem a suplementação de vitamina D (2.000 unidades por dia) têm um risco 80% menor de desenvolver diabetes tipo 1 durante os próximos vinte anos.

. A obesidade prejudica a utilização da vitamina D no organismo e obesos precisam de duas vezes mais vitamina D.

. A depressão, a esquizofrenia e os cânceres de próstata, de mama ovário e de cólon são frequentes em pessoas com deficiência de vitamina D. Portanto, níveis normais de vitamina D previnem estas doenças.

. O risco de desenvolver doenças graves como diabetes e câncer é reduzido de 50% a 80% através da exposição simples, à luz solar natural 2 a 3 vezes por semana.

. A depressão sazonal de inverno, muito comum nos países de clima temperado, é causada por um desequilíbrio da melatonina, devido à menor de exposição ao sol.

. A vitamina D é utilizada no tratamento da psoríase, doença inflamatória crônica da pele.

. Deficiência crônica de vitamina D é muitas vezes diagnosticada erradamente como fibromialgia, porque seus sintomas são muito semelhantes: fraqueza muscular e dores.

Estatística chocante! São deficientes em vitamina D: 40% da população dos EUA, 32% dos médicos e estudantes de medicina, 42% das mulheres afro-americanas em idade fértil, 48% das meninas de 9 a 11 anos, até 60% dos pacientes de hospitais, até 80% dos pacientes do lar de idosos e 76% das mulheres grávidas e 81% das crianças delas nascidas, as quais terão, mais tarde na vida, maior predisposição ao diabete tipo 1, à artrite, à esclerose múltipla e à esquizofrenia.

O que você pode fazer:

A exposição sensível à luz solar natural é a estratégia mais simples, mais fácil e ainda uma das mais importantes para melhorar a saúde. Se mais pessoas lessem estas informações, poderíamos reduzir drasticamente as taxas de várias doenças crônicas. A exposição à luz solar é realmente uma das terapias mais poderosas. Não há nenhuma droga, nenhum procedimento cirúrgico ou de alta tecnologia que chegue sequer perto do surpreendente efeito saudável da luz natural. E o melhor: você pode obtê-lo gratuitamente!!! E o pior: é por isso que quase ninguém o divulga! 

terça-feira, 7 de maio de 2013

VITAMINA D - POR UM NOVO PARADIGMA DE CONDUTA E TRATAMENTO

http://www.institutodeautoimunidade.org.br/novo-paradigma.html


POR UM NOVO PARADIGMA DE CONDUTA E TRATAMENTO


O Instituto de Investigação e Tratamento de Autoimunidade ("Instituto de Autoimunidade") foi criado no primeiro semestre de 2011, a partir da iniciativa deste médico signatário e de ex-pacientes (atualmente seus amigos) que apresentavam manifestações autoimunitárias, e que foram beneficiados com o tratamento a eles oferecido.

Atualmente essas pessoas possuem um nível normal de qualidade de vida, mantendo-se livres das agressões do sistema imunológico, ao ponto de considerarem-se ex-portadores da doença e participam da direção do Instituto de Autoimunidade, idealisticamente voltados para viabilizarem o mesmo benefício para outros pacientes, especialmente os mais carentes.


Os relatos espontâneos dos pacientes beneficiados geraram grande repercussão nas comunidades da rede mundial de computadores, originando a demanda pelas atividades a que se propõe o Instituto de Autoimunidade.

O alvo das atividades do Instituto de Autoimunidade volta-se para a identificação e para a correção de distúrbios metabólicos causadores das doenças autoimunitárias, inicialmente com especial atenção para a correção da deficiência de vitamina D, hoje amplamente reconhecida por diversos membros da comunidade científica internacional como fator primordial no surgimento e exacerbação da atividade de doenças autoimunitárias e outras doenças graves, tais como câncer.

A "vitamina D" (ou "colecalciferol") é, na realidade, atualmente considerada um pré-hormônio no meio científico (pois é transformada em diversas células do organismo humano no hormônio calcitriol – hormônio esse potencialmente capaz de modificar 229 funções biológicas no organismo humano – referência 1).

A utilização do colecalciferol como tratamento via oral (desde que em doses fisiologicamente realistas – próximas daquelas obtidas através da exposição solar abundante) tem baixo custo e alta efetividade; mostra-se capaz de manter os pacientes sem os prejuízos físicos, psíquicos e sociais relacionados às doenças autoimunitárias, além de promover a regressão potencialmente completa de sequelas recentemente adquiridas, o bem-estar e a autoconfiança do paciente.

Poupa-se ao sistema de saúde público e privado vultosos gastos com internações hospitalares e medicamentos dispendiosos, ensejando-se a um grande número de pacientes uma vida essencialmente normal e produtiva, livrando-os de uma sobrevivência na condição de doentes crônicos, incapacitados para o trabalho e dependentes do sistema previdenciário.

 Enfatiza-se que não se trata de um tratamento alternativo, mas de fato de reconstituir o mecanismo que a própria natureza desenvolveu com o objetivo de evitar a agressão autoimunitária contra o próprio organismo.

Em vista do conflito com interesses relacionados ao comércio de medicamentos (que mensalmente movimenta somas bilionárias) que atravanca a absorção desses conhecimentos mais recentes pela comunidade médica, o Instituto de Investigação e Tratamento de Autoimunidade assume já como força motriz inspiradora de suas atividades, desde a sua fundação, o fundamental compromisso de difundir as bases desse tratamento para outros profissionais médicos, para que se tornem também eles elementos difusores dessa terapia, dessa forma contribuindo para o encurtamento do tempo que será gasto para que um número maior de pacientes sejam beneficiados.

O conhecimento científico atual revela que a deficiência de vitamina D (que afeta 76.5% de moradores na cidade de São Paulo durante o inverno, baixando para apenas 37.3% durante o verão (segundo pesquisas publicadas por pesquisadores da USP e da UNIFESP em 2010 – referência 2) está associado à ocorrência (suscetibilidade) e à sustentação (gravidade) de virtualmente todas as doenças ou manifestações autoimunitárias, incluindo-se a esclerose múltipla, neurite óptica, doença de Devic, doença de Guillain-Barré (poliradiculo-neurite), polineuropatia, miastenia gravis, artrite reumatóide, lúpus (discóide ou eritematoso sistêmico), doença de Crohn, retocolite ulcerativa, doença celíaca, cirrose biliar primária, hipotireoidismo (tireoidite de Hashimoto), uveíte, episclerite, psoríase, vitiligo, abortos no primeiro trimestre da gestação, doença periodontal, diabete infanto-juvenil, alergias, etc. Também encontram-se associados à deficiência de vitamina D (facilitados, induzidos ou favorecidos por ela) outros distúrbios ou doenças não autoimunitárias (ou ainda não classificadas como autoimunitárias pela ciência contemporânea), tais como câncer, hipertensão, diabete da maturidade, acidentes cardiovasculares, osteopenia e osteoporose, depressão, distúrbio bipolar, esquizofrenia, infertilidade, malformações congênitas, dor crônica (incluindo-se a fibromialgia e a enxaqueca), doenças neurodegenerativas (como Parkinson e Alzheimer), sonolência excessiva, etc.

Evidências epidemiológicas recentes indicam que o autismo é provavelmente causado ou pelo menos grandemente facilitado pela deficiência grave de vitamina D ocorrendo durante a gestação da criança afetada.Atualmente existem inúmeras fontes científicas que evidenciam a imperiosa necessidade ética de não se permitir que quaisquer pessoas (sejam pacientes portadores ou não dessas doenças ou distúrbios) sejam mantidos com deficiência de vitamina D – o que segue acontecendo também em decorrência da habitual suplementação de apenas 200 UI por dia na prática médica comum.

Com essas doses irrisórias, um paciente portador de esclerose múltipla passa de um nível circulante de vitamina D médio de 14 ng/ml para apenas 16 ng/ml depois de 2 meses de tratamento.

 Os valores circulantes de referência para a vitamina D [medida sob a forma de 25(OH)D3, nunca (!) sob a forma de 1,25(OH)2D3] são de 30-100 ng/ml para a grande maioria dos laboratórios clínicos.

Enfatiza-se que o nível de 30 ng/ml seria ainda inferior ao adequado segundo cientistas internacionais sérios e éticos, que propõem como ideal os níveis de ao menos 40-50 ng/ml de 25(OH)D3 para uma pessoa normal.

As pesquisas mais recentes, no entanto, têm demonstrado que os portadores de doenças autoimunitárias, por razões genéticas (referências 3 e 4), são parcialmente resistentes aos efeitos do colecalciferol, necessitando, portanto, de níveis ainda mais elevados para estarem livres das agressões do seu próprio sistema imunológico.

Nesses casos, o nível adequado somente pode ser estabelecido mediante o acompanhamento clínico e laboratorial que permita o ajuste da dose conforme a necessidade individual de cada paciente, sem o risco de efeitos colaterais graves, especialmente sobre a função renal.

Constituem-se em indivíduos com maior risco deficiência de vitamina D e maior risco se sofrerem complicações graves decorrentes dessa alteração metabólica, aquelas pessoas

[1] com idade avançada (a pele de um indivíduo idoso de 70 anos produz apenas um quarto da quantidade de vitamina D produzida por um jovem de 20 anos de idade);

 [2] com sobre-peso (a gordura acumulada sob a pele sequestra a vitamina D da circulação; em geral a necessidade de vitamina D nesses indivíduos é duplicada em relação a uma pessoa com peso normal para a mesma estatura);

[3] com pele escura (a melanina reduz a absorção dos raios solares matinais produtores de vitamina D);

[4] que trabalham ou estudam ou exercem suas atividades rotineiras exclusivamente em ambientes confinados, isolados da luz solar da manhã ou do final da tarde;

[5] que, mal orientados, utilizam filtros solares de forma indiscriminada, em horários (tais como no período inicial da manhã) em que a exposição solar é absolutamente necessária para a abundante produção de vitamina D na pele descoberta e para preservação da saúde (fator de proteção solar de nível 8 reduz em 90% a produção de vitamina D;

o uso de fator de proteção de nível 15 reduz em 99% essa produção);

[6] que vivem em localidades mais distantes da linha do Equador, onde a radiação solar é limitada por invernos mais longos, dias mais curtos, e são utilizadas roupas que cobrem uma maior extensão de pele para proteção contra o frio.

É importante que se enfatize, no entanto, que mesmo em localidades próximas do Equador, o problema já se tornou muito similar, devido

[1] à ampliação da malha viária de metrô com estacionamentos cobertos próprios, e ocasionalmente com acesso direto ao interior de centros comerciais,

[2] à construção de um número crescente de centros comerciais ("shopping centers" – onde famílias inteiras passam várias horas de seus finais de semana, em lugar de frequentarem praias, parques, zoológicos e jardins botânicos);

 [3] ao uso de películas protetoras nos pára-brisas e janelas dos carros,

[4] à construção de estacionamentos subterrâneos sob os prédios residenciais e comerciais, com acesso direto ao elevador;

[5] à adesão crescente às diversões e passatempos encontrados no próprio ambiente doméstico, proporcionadas pelos jogos eletrônicos, canais de TV a cabo, DVDs, "Blu Rays", e pela interatividade crescente proporcionada pela rede mundial de computadores. Pais e mães sentem-se confortáveis vendo seus filhos entretidos com essas atividades domésticas de lazer, por perceberem que assim se mantém distantes da violência urbana.

Enquanto isso o percentual de crianças com diabete do tipo I cresce 6% ao ano na Europa; todas essas características da vida urbana moderna permitem ao indivíduo contemporâneo deslocar-se e realizar praticamente qualquer atividade no meio urbano com exposição solar virtualmente nula.Evidencia-se que três fatores, atuando em conjunto, contribuem para um efeito desastroso para a saúde pública e para os gastos públicos e privados nesse setor e no setor previdenciário:

[1] o grande percentual de indivíduos afetados, especialmente na população urbana;

[2] o grande número de doenças e distúrbios provocados ou facilitados pela deficiência de um hormônio que potencialmente participa da regulação de 229 funções biológicas no organismo humano;

 [3] à desinformação da maior parte da classe médica, que há muitas décadas segue temerosa de administrar pela via oral (preventiva ou terapeuticamente, a indivíduos adultos) doses absolutamente fisiológicas, tais como 10.000 UI por dia, que são produzidas por pessoas de pele clara durante meros 20 minutos de exposição ao sol da manhã, sem protetor solar. Tal indivíduo teria de ingerir 100 copos de leite para inteirar a mesma quantidade de vitamina D, que é também 50 vezes superior à dose diária de 200 UI (a mais comumente prescrita por ser erroneamente divulgada como "recomendada").

Assim, evidencia-se como absolutamente vital e urgente uma mudança de paradigma em relação ao potencial preventivo e terapêutico proporcionado por doses bem mais elevadas de colecalciferol do que aquelas correntemente utilizadas, especialmente em pacientes que, por motivos próprios de sua condição clínica, têm limitações para expor-se ao sol, tal como os portadores de lúpus (pela possibilidade de piora das lesões de pele induzida pelos raios UV), vitiligo (pela facilidade de dano à pele) e esclerose múltipla (pela intolerância ao calor).

Ao serem aconselhados a evitarem a exposição solar, têm agravada a deficiência de vitamina D, e em consequência, agrava-se a doença autoimunitária.

É profundamente lamentável que milhares de pessoas jovens, em todo o Brasil, portadoras de esclerose múltipla, estejam tornando-se cegas e paraplégicas apenas por falta de uma substância que poderia ser administrada sob a forma de gotas, em uma única dose diária, o que lhes devolveria a perspectiva certa de uma vida normal.

Não há justificativa para não corrigir-se qualquer alteração ou deficiência metabólica que possa ser corrigida, mesmo na ausência de sinais clínicos detectáveis de possíveis consequências danosas à saúde. Fazê-lo é obrigação! Não fazê-lo pode ser encarado como negligência ou resultado de desinformação.

O médico não pode deixar sob risco a saúde do paciente que o procura, mesmo para prevenção. Prevenção é e será sempre a melhor abordagem, seja de forma individualizada, ou como política governamental de saúde pública.

O que dizer do caso do paciente que já é portador de uma doença autoimunitária, tal como a esclerose múltipla, cuja alta frequência de surtos e elevada severidade das sequelas neurológicas (paraplegia, cegueira) correlaciona-se com os níveis circulantes mais baixos de vitamina D (referência 5)?

Como justificar-se o hábito de sequer solicitar-se a medida das concentrações de 25(OH)D3 no paciente portador, quanto mais de não administrar-se doses realisticamente capazes de corrigir a deficiência que, segundo a literatura especializada, é praticamente certa?

Como aceitar-se a passividade frente a um distúrbio metabólico de fácil correção, quanto a administração de doses muito mais elevadas (do que aquelas irrisórias e injustificadamente chamadas de "recomendadas") que levam à redução das lesões ativas (referência 6) e foram demonstradas serem perfeitamente seguras (referências 6 e 7)?

 Como aceitar tal passividade, sabendo-se que já em 1986 (há 25 anos) demonstrou-se que doses bem mais modestas (8 vezes inferiores àquelas demonstradas como seguras, mas ainda assim 25 vezes superiores às "recomendadas" pelo comportamento terapêutico convencional) mostraram-se capazes de reduzir em mais de 50% a frequência de surtos em portadores de esclerose múltipla (referência 8)?

Qual a justificativa para que qualquer médico, mesmo em face desses dados, simplesmente volte as costas a essa questão e deixe o paciente (cuja saúde encontra-se sob sua responsabilidade profissional) com uma deficiência metabólica cuja correção é, por si mesma (independentemente da presença de qualquer doença), ética e tecnicamente obrigatória, e que poderia poupar seu paciente portador de esclerose múltipla do sofrimento intenso e permanente provocado por sequelas graves, irreversíveis e incapacitantes, tais como a cegueira e a paraplegia?

Como propor estudos "controlados" para a correção de qualquer hipovitaminose (não somente a hipovitaminose D), quando tais estudos são eticamente inviáveis, da mesma forma como não se pode administrar placebos para crianças diabéticas (deficientes em insulina) para "assegurar-se" de que a eficiência da administração de insulina seja "cientificamente" comprovada?

O mesmo ocorre para a deficiência de vitaminas como o ácido fólico em gestantes. Seria ético verificar-se "de forma controlada" que um número muito maior de crianças nasceram com anencefalia ou outras malformações congênitas no "grupo placebo"?

Tais estudos nunca foram e jamais serão feitos. Seria correto, então, não administrar-se o ácido fólico às gestantes portadoras de níveis baixos desse micronutriente, sob a justificativa de que "não existem estudos controlados"?

Evidentemente, ao contrário do estudo da efetividade de drogas alopáticas, a avaliação da eficiência da correção de qualquer distúrbio metabólico não pode ser "controlada" com o uso de placebo.

A inexistência de tais estudos não pode justificar a não correção de qualquer alteração metabólica, pois se constitui em argumento falacioso identificado em estudos de lógica e estatística (referência 9).

É pensamento compartilhado por todos os membros da diretoria do Instituto de Autoimunidade, que os sentimentos e percepções que devem nortear o tratamento dos pacientes afetados por essas e outras doenças são o senso humanitário, a capacidade de empatia e a genuína vontade de auxiliar, ajudar, servir, minorar o sofrimento e restabelecer a saúde.

Nesse sentido, impõe-se radical mudança de paradigma de investigação e tratamento, abandonando-se o foco no exclusivo uso crônico de drogas que, por seus efeitos colaterais, deterioram a qualidade de vida do paciente, além de colocarem em risco sua integridade física e sua vida, sem perspectiva de uma solução em qualquer prazo.

Como novo paradigma a ser buscado, qualquer padrão de comportamento, alteração ou distúrbio metabólico que potencialmente contribua para o desencadeamento, sustentação e/ou agravamento da doença deve ser identificado e corrigido, sempre que essa correção for possível, com o objetivo de alcançar o desaparecimento dos sintomas, a solução do problema e a libertação do uso crônico de medicamentos.

Cícero Galli Coimbra
Médico Internista e Neurologista
Professor Associado Livre-Docente da Universidade Federal de São Paulo
Presidente do Instituto de Investigação e Tratamento de Autoimunidade

REFERÊNCIAS:

1 - Ramagopalan, S.V., Heger, A., Berlanga, A.J., Maugeri, N.J.,Lincoln, M.R., Burrell, A., Handunnetthi, L., Handel, A.E., Disanto,G., Orton, S.M., Watson, C.T., Morahan, J.M., Giovannoni, G., Ponting,C.P., Ebers, G.C., Knight, J.C. A ChIP-seq defined genome-wide map ofvitamin D receptor binding: associations with disease and evolution.Genome research 2010; 20:1352-1360. - http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2945184/ 

2 - Unger, M.D., Cuppari, L., Titan, S.M., Magalhaes, M.C., Sassaki,A.L., dos Reis, L.M., Jorgetti, V., Moyses, R.M. Vitamin D status in asunny country: where has the sun gone? Clinical nutrition 2010; 29,784-788 -http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0261561410001111
3 - Pani, M.A., Regulla, K., Segni, M., Krause, M., Hofmann, S.,Hufner, M., Herwig, J., Pasquino, A.M., Usadel, K.H., Badenhoop, K.Vitamin D 1alpha-hydroxylase (CYP1alpha) polymorphism in Graves'disease, Hashimoto's thyroiditis and type 1 diabetes mellitus.European Journal of Endocrinology 2002; 146:777-781. 
http://eje-online.org/content/146/6/777.long

4 - Sundqvist, E., Baarnhielm, M., Alfredsson, L., Hillert, J., Olsson,T., Kockum, I. Confirmation of association between multiple sclerosisand CYP27B1. European journal of human genetics : European Journal ofHuman Genetics 2010; 18:1349-1352. - http://www.nature.com/ejhg/journal/v18/n12/full/ejhg2010113a.html 

5 - Smolders, J., Menheere, P., Kessels, A., Damoiseaux, J., Hupperts,R. Association of vitamin D metabolite levels with relapse rate and disability in multiple sclerosis. Multiple Sclerosis 2008;http://msj.sagepub.com/content/14/9/1220 
6 - Kimball, S.M., Ursell, M.R., O'Connor, P., Vieth, R. Safety ofvitamin D3 in adults with multiple sclerosis. American Journal ofClinical Nutrition 2007; 86:645-651. - http://www.ajcn.org/content/86/3/645.long 
7 - Garland, C.F., French, C.B., Baggerly, L.L., Heaney, R.P. Vitamin Dsupplement doses and serum 25-hydroxyvitamin D in the range associatedwith cancer prevention. Anticancer Research 2011; 31:607-11-http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21378345?dopt=Abstract 

8 - Goldberg, P., Fleming, M.C., Picard, E.H. Multiple sclerosis: decreased relapse rate through dietary supplementation with calcium, magnesium and vitamin D. Medical hypotheses 1986; 21: 193-200. -http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0306987786900101
9 - Altman, D.G., Bland, J.M.. Absence of evidence is not evidence of absence. British Medical Journal 1995; 311:485. -http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2550545/

VÍDEO “Vitamina D – Por uma outra terapia para as doenças autoimunitárias"

http://vitaminadporumaoutraterapia.wordpress.com/





O filme “Vitamina D – Por uma outra terapia”, produzido entre 2011 e 2012, conta a história de seis portadores de doenças autoimunitárias (a maioria com esclerose múltipla) que tiveram suas vidas transformadas por um tratamento à base de vitamina D.
Com direção de Daniel Cunha, jornalista, portador de esclerose múltipla e beneficiário do mesmo tratamento, o documentário surgiu da necessidade de compartilhar esse conhecimento com outros portadores, seus familiares e conhecidos, profissionais da saúde, estudantes de medicina e interessados em geral.


For more infos in english: http://mscure.aussieblogs.com.au/
Para entender melhor o tratamento e a proposta do neurologista Cícero Coimbra, leia o texto Por um novo paradigma de conduta e tratamento.

Além da dor e da Artrite Reumatoide, a história do impressionista Renoir

Observação minha:

Renoir viveu em uma época cujos recursos eram praticamente nenhum. 

Há alguns anos também, pessoas diagnosticadas com AR não teriam muita chance de evitar o avanço da doença que leva a deformações cada vez mais dolorosas. 

Hoje temos várias opções de tratamento, remédios ainda caríssimos, os atuais biológicos que, com sorte, obtemos junto ao governo, autorização para conseguir de "graça".

Surge também, nova esperança através do tratamento com altas doses de Vitamina D, que eu aderi desde 15 de janeiro de 2013, com melhoras progressivas visíveis para mim e para todos os que convivem comigo.

Assim, ao ler a história triste e comovente abaixo, temos que agradecer pelo avanço da ciência que hoje dispõe de minimizadores da dor e de verdadeiros bloqueadores do avanço da doença.

Fonte:

http://networkedblogs.com/r7utZ

Publicado em  por 

Além da dor e da Artrite Reumatoide, a história do impressionista Renoir


O pintor impressionista Pierre-Auguste Renoir (1841 – 1919), conviveu com Artrite Reumatoide e ainda assim superou a dor e a doença deixando suas pinturas como prova de superação.
Os últimos 30 anos de vida de Renoir foram repletos de glória e artrite. Nos períodos de crise procurava alívio de suas dores na hidroterapia. Mesmo restrito a cadeira de rodas, com deformidades articulares cada vez mais graves, procurava se adaptar pedindo que amarrasse seus dedos ao pincel. Mandou construir um cavalete em que podia enrolar as telas, permitindo realizar grandes obras sem elevar os ombros. Um de seus quadros mais famosos, As Banhistas, foi terminado dois dias antes de sua morte, 14 anos depois de ter sido atingido pela enfermidade.
Acredita-se que sua artrite tenha começado quando tinha 50 anos e que tenha se manifestado de forma mais agressiva na década seguinte; durante os últimos anos de sua vida o deixou praticamente inválido.
Renoir1
 “Quando olhamos as pinturas de Renoir, é fácil esquecer que ele carregava um grave problema (…). Pintar foi quase uma necessidade física e, às vezes, uma cura, como se desejasse criar sobre a tela aquelas coisas que era obrigado a perder na vida real por causa de sua limitação”, relatava um artigo publicado há alguns anos no ‘British Medical Journal’.
Renoir2

QUASE QUATRO MESES DE TRATAMENTO SEM REMÉDIOS CONVENCIONAIS. VIVA A VITAMINA D!!!!

Hoje completo quase 4 meses de tratamento com altas doses de Vitamina D. 

Cada dia melhor. 

Hoje então, posso dizer que estou ótima. 

Até as pequenas dores dos pulsos, principalmente, o esquerdo, estão mais suaves. 

Continuo confiante e extremamente disciplinada, seguindo o tratamento à risca. 

Do convencional permaneço com o deflazacorte, que já reduzi, desde sábado, pela metade. 

Minhas visíveis melhoras incentivaram uma amiga a começar já o tratamento. 

Fiquei feliz com a decisão. 

As nossas reumatos resistem. 

Mas com o tempo se renderão às evidências.

E com meus pés desinchados e sem dor pude calçar as sapatilhas que tanto amo. Vejam lá hoje, sábado, 18 de maio, 2013:



Tenho ou não tenho que comemorar?????  

VIVA A VITAMINA D !!!!1

Sim, você pode ter uma vida sexual ativa com artrite!

http://www.segs.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=69867%3A-sim-voce-pode-ter-uma-vida-sexual-ativa-com-artrite&catid=47%3Acat-saude&Itemid=328

MÁRCIA WIRTH


O sexo pode ajudar no manejo da sua dor
 
Mulheres jovens, mulheres de meia idade e mulheres com a idade mais avançada que desenvolvem artrite reumatoide, geralmente, passam a enxergar-se e classificar-se como “não sexualmente atraentes”.  

“As preocupações físicas e emocionais são bem reais quando se trata de relacionar sexualidade e artrite. 

Já ouvi pacientes jovens e, sobretudo, pacientes de meia idade, me dizerem, 'Eu não posso nem imaginar ter uma relação sexual porque dói até segurar minha mão', ou 'Prefiro esquecer o contato sexual porque é muito dolorido participar’...”, diz o reumatologista  Sérgio Bontempi Lanzotti, diretor do Iredo, Instituto de Reumatologia e Doenças Osteoarticulares.
 
As relações sexuais das pessoas que vivem com doenças autoimunes são afetadas pela doença. 

Nas mulheres, os danos às glândulas que produzem a lubrificação natural do corpo podem levar à secura vaginal, o que pode tornar as relações sexuais dolorosas.  

“Além disto, dores nas articulações, fraqueza ou rigidez podem tornar mais difícil o ato sexual. 

E como as pessoas que vivem com uma doença autoimune não são muito seguras sobre a própria aparência, elas podem ter medo que seu parceiro não a considerem mais atraentes. 

Aconselhamos sempre que o casal converse sobre a doença. 

Com amor e afeto, muitos destes problemas podem ser superados ou pelo menos contornados”, destaca  o reumatologista.
 
O sexo pode ajudar com sua dor.
 
Existem diversos estudos que mostram que o sexo pode ser muito útil na medida em que diminui algum desconforto físico. 

“A chave é deixar as pacientes saberem que as preocupações físicas e emocionais relacionadas à sexualidade e à artrite são reais, e que podem pesar nos momentos de gozo da vida. 

Mas são os pensamentos, as atitudes e as crenças que definitivamente terão um efeito importante sobre os resultados do ato sexual”, defende o diretor do Iredo.
 
Um desafio ao lidar com pacientes com artrite é tentar fazer com que elas apreciem ser quem são, que elas se sintam bonitas, que elas se sintam sedutoras.  

“Geralmente, ouço perguntas neste sentido: 

‘Pode o ato sexual agravar a minha artrite?’, ‘ E se eu tiver uma substituição da articulação, ainda posso ter relações sexuais?’. 

Diante destas perguntas, é preciso deixar claro que mesmo  com artrite, a vida sexual pode ser maravilhosa. 

É preciso mudar a maneira de enfrentar esta situação. Por exemplo, antes da relação sexual, você pode fazer uma massagem ou um alongamento, você pode aplicar um creme para dor em certas articulações. 

Durante o ato, você pode encontrar uma posição mais confortável”, orienta o reumatologista Sérgio Bontempi Lanzotti.
 
“É muito importante que a paciente com artrite saiba que o toque, o carinho, o afeto e o contato com a pele do ser amado podem aumentar a produção de endorfinas e outras enzimas que ajudam no alívio da dor. 

É uma questão de ensinar e educar estas pacientes que a vida ainda pode ser bela, o sexo ainda pode ser muito prazeroso, mesmo com a artrite”, defende o médico.