domingo, 6 de fevereiro de 2011

"CARINHO" PODE ALIVIAR A DOR - DIZ PESQUISA

Bem, se a gente não tem quem faça carinho, façamos nós em nós mesmos. Falar com nossos dedinhos, nossas mãos, os órgãos que doem, fazendo massagem leve, orando também, tudo ajuda.



 

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http://esclerosemultipla.wordpress.com/2008/09/14/carinho-pode-aliviar-a-dor-diz-pesquisa/



Toque carinhoso ativa fibras nervosas e diminui sensação de dor.
Da BBC
Um toque carinhoso pode ajudar a aliviar a dor, ajudar crianças em seu desenvolvimento e auxiliar em tratamentos para depressão, segundo uma pesquisa apresentada nesta semana no Festival de Ciências da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, em Liverpool.
Segundo o neurocientista Francis McGlone, da Universidade de Liverpool, um sistema de fibras nervosas presentes na pele responde a toques carinhosos, do mesmo modo que os receptores de dor, e quando estimulado, pode, inclusive, diminuir a atividade nos nervos que transportam a sensação de dor.
O cientista e seus colegas das universidades de Uppsala e Gotemburgo, na Suécia, explicam que há três tipos principais de fibras nervosas na camada exterior da pele. Eles são divididos de acordo com a velocidade com que conduzem – como um fio – as atividades bioelétricas para o cérebro.
Dois desses tipos são chamados de fibras A, e são cobertos por uma camada de gordura (mielina) que atua como um isolamento em volta do fio e contribui para a alta velocidade de condução.
Mas o terceiro tipo, chamado de fibras C, não tem a camada de mielina e tem velocidade mais lenta. As fibras A são responsáveis pelo sinal quase instantâneo, que provoca uma reação por reflexo antes mesmo que o cérebro possa identificar o que houve.
As fibras C, da chamada “segunda dor”, são as que levam a sensação da dor mais profunda e duradoura ao cérebro.
Os cientistas descobriram que também há fibras do tipo C que respondem a estímulos de prazer. E quando elas são estimuladas, a atividade nas fibras condutoras de dor diminui.



Sensibilidade
Segundo a pesquisa, assim como com a dor, algumas partes do corpo são mais sensíveis ao toque do que outras, e a sensação de prazer proporcionada é diferente da obtida quando o carinho é aplicado a áreas sexuais.
Essas fibras levariam o sinal de prazer para a região do cérebro responsável por “recompensas”, e explicaria ainda por que as pessoas gostam de passar cremes, escovar os cabelos e até porque um abraço, ou mesmo a mão no ombro podem ser mais eficientes, no alívio da dor, do que palavras.
Para isolar os nervos responsáveis pelo prazer, os cientistas construíram um “estimulador de tato rotativo” – uma máquina de acariciar voluntários.
“Nós construímos um equipamento muito sofisticado, então, o estímulo (do tato) pode ser repetido bastante”, disse McGone.
“Nós acariciamos a pele (do antebraço, da canela e do rosto) com um pincel em diferentes velocidades e depois pedimos aos voluntários que dissessem o quanto gostaram de cada movimento.”
Ele também inseriu microeletrodos nos nervos da pele, para registrar os sinais nervosos enviados da pele para o cérebro.
Os cientistas concluíram que o carinho apontado como o mais prazeroso era também o que provocava maior resposta nervosa.



Nova dimensão
Os cientistas afirmam que as únicas regiões que não contam com essas fibras são as a palma da mão e a sola do pé, caso contrário, seria difícil o uso de ferramentas, ou mesmo uma caminhada.
A sensação de prazer acrescenta uma quarta dimensão aos sentidos clássicos atribuídos à pele, que incluem o toque, a sensação de temperatura (frio ou quente) e a dor/coceira.
A equipe agora quer estudar uma série de condições clínicas, como depressão e autismo, que sabidamente têm ligações com o tato – a maioria das crianças autistas não gosta de ser abraçada ou acariciada, e muitos pacientes de depressão demonstram sinais claros de falta de cuidado com o corpo.
Os cientistas acreditam até que a depressão possa ter origem em carência de cuidado maternal e experiências ainda na infância de falta de carinho físico e sugerem que o carinho pode ser usada para tratar dores crônicas.
Fonte: G1  -setembro 14, 2008






PESQUISA PARA COMBATER A ESCLEROSE MÚLTIPLA E QUEM SABE A ARTRITE


http://esclerosemultipla.wordpress.com/2008/09/13/premio-por-pesquisa-sobre-auto-imunidade/

Cientista do Instituto Gulbenkian distinguido

Prémio NEDAI tem um valor de 7500 euros e é atribuido a trabalhos desenvolvidos em Portugal que privilegiem a ligação da investigação à clínica

O cientista Ângelo Chora, que integra a equipa de Miguel Soares no Instituto Gulbenkian de Ciência, recebeu esta sexta-feira no Porto o prémio NEDAI, de investigação em auto-imunidade, disse à Lusa fonte daquela instituição.
O prémio do Núcleo de Estudos de Doenças Auto-Imunes foi entregue durante o 6th International Congresso on Autoimmunity e distinguiu um trabalho que, a longo prazo, pode ajudar a combater a esclerose múltipla.
Trata-se de uma investigação sobre a Hemeoxigenase-1 e o monóxido de carbono, desenvolvida em ratos.
A investigação permitiu descobrir que se pode suprimir a neuroinflamação de origem auto-imune, como a que acontece na esclerose múltipla.
«Mas, desta descoberta até podermos curar a esclerose múltipla vai um caminho longo, muito longo. Ainda assim, é um caminho que vale a pena fazer», disse Miguel Soares, em declarações à Lusa.
A esclerose múltipla é uma doença neurológica crónica, altamente incapacitante, de causa ainda desconhecida.
Os autores verificaram ainda que o monóxido de carbono age de uma forma protectora em muitas outras doenças ditas inflamatórias, incluindo a arteriosclerose ou mesmo doenças infecciosas como a malária.
O Prémio NEDAI de Investigação em Auto-Imunidade, no valor de 7.500 euros, distingue anualmente trabalhos desenvolvidos em Portugal que privilegiem a ligação da investigação à clínica.

VERME PODE AJUDAR A TRATAR A ARTRITE REUMATÓIDE

http://esclerosemultipla.wordpress.com/2008/09/19/verme-pode-ajudar-a-tratar-artrite-reumatoide/



verme nomatóide
Verme nematóide é causador da elefantíase











Uma molécula secretada por vermes do tipo nematóide pode ajudar no desenvolvimento de um tratamento mais eficaz para tipos de artrite com inflamação.
Os vermes nematóides são os causadores da elefantíase e segundo os especialistas, a molécula ES-62 já circula no sangue de milhões de pessoas infectadas com o verme nos trópicos.
A equipe de cientistas, das universidades de Glasgow e Strathclyde, afirma que doenças auto-imunes, como artrite reumatóide e esclerose múltipla atendem a ser raras em países onde infecções provocadas por vermes são endêmicas.
Eles acreditam que a molécula ES-62 pode ser chave na prevenção dessas doenças e pretendem produzir uma derivativa sintética da substância que poderia ser usada para combater artrite reumatóide.
Segundo os especialistas, a presença da molécula ES-62 no organismo não provoca efeitos colaterais e nem inibe a habilidade de as pessoas infectadas lutarem contra outras infecções.
Iain McInnes, um dos pesquisadores envolvidos no projeto, disse que a molécula ES-62 parece agir como um termostato que combate doenças inflamatórias,  deixando os essenciais mecanismos de defesa intactos para lutar contra outras doenças e câncer.
“Essa propriedade também faz da molécula uma ferramenta única para que cientistas identifiquem como tais doenças inflamatórias ocorrem”.

ACTEMRA - novo remédio para artrite reumatóide quando o tratamento convencional não apresenta resultados 2


http://www.sidneyrezende.com/noticia/16772+a+cura+para+a+artrite

Redação SRZD | Ciência e Saúde | 14/08/2008 20h01


Uma única injeção de células modificadas pode ser a cura para a Artrite Reumatóide, segundo pesquisa da Universidade de Newcastle, na Inglaterra. A dose ajuda para o ataque do sistema imunológico às juntas. O prazo é de cinco anos para que a pesquisa seja concluída.

Na artrite reumatóide, a própria defesa do corpo ataca os tecidos, fazendo com que haja inflamações dolorosas e progressivas nas juntas.

O tratamento tradicional baseia-se no uso de antiinflamatórios e drogas que amortecem o sistema imunológico. Já o recente, aplica esteróides e vitaminas em células dendríticas dos glóbulos brancos, fazendo com que entrem em estado "tolerante". Logo depois, elas são injetadas novamente no paciente. 

A idéia dos cientistas é trazer o sistema imunológico de volta ao seu estado pré-artrite, quando não ataca o próprio corpo.

Até agora, o grupo ainda não testou o método em criaturas vivas. O próximo passo é experimentá-lo em oito pacientes. A técnica requer laboratórios especializados, mas tais gastos podem compensar décadas de custos com remédios para artrite reumatóide. Os autores do estudo sugerem que o mesmo procedimento pode vir a ser usado para curar a diabetes tipo I.

Este comentário agora é meu:


Se bem entendi funciona mais ou menos como o transplante de medula (guardadas as devidas proporções).
No paciente com câncer (linfoma não hodkin em estágio agressivo) quando entra em remissão (ausência de células cancerosas) é feito o transplante de medula óssea (autólogo = células fornecidas pelo próprio paciente). Quando em remissão, as células da medula são coletadas e congeladas e depois de um quimioterapia muito forte, são injetadas de novo no paciente. Esse procedimento exige internação + ou - longa e isolamento total. 


Mas depois, a medida que o tempo passa, o organismo vai produzindo células saudáveis, sem câncer, ou seja, como no estágio antes do câncer surgir.  


Ainda não consegui acesso ao estudo para entender como é coletada essa gama de células modificadas e o que é feito para que se modifiquem.


Ah, achei uma pista. Segue na próxima postagem. Esperança é a palavra!













ACTEMRA - novo remédio para artrite reumatóide quando o tratamento convencional não apresenta resultados 1

http://www.netmed.com.br/bulario/farmaco.php?bula=16534&nome=Actemra%C2%AE%0D%0A+Tocilizumabe

Actemra®

Actemra® 
Tocilizumabe 
Uso adulto 
Uso restrito a hospitais 
Forma farmacêutica, via de administração e apresentações - Solução 
concentrada para infusão IV. Caixas com 1 frasco-ampola de 80 mg/4 ml ou 200 
mg/10 ml. 
Composição - Cada ml contém 20 mg de tocilizumabe (TCZ). 
Indicações - Tratamento da artrite reumatoide ativa moderada a grave 
quando tratamento anterior adequado com pelo menos um DMARD não tenha trazido 
benefícios esperados: Após falha de esquema combinado com DMARDs 
convencionais, incluindo, necessariamente, o metotrexato (MTX), utilizados nas 
doses e tempo indicado em bula de cada agente específico, ou após falha de 
agente anti-TNF, utilizado na dose e pelo tempo indicado em bula de cada 
agente específico. Indicado em AR ativa, moderada a grave em pacientes 
adultos, independentemente da duração da doença, de fator reumatoide positivo 
ou negativo e de tratamento pregresso ou uso combinado de outros medicamentos 
para AR (DMARDs não-biológicos e biológicos). TCZ pode ser usado isoladamente 
ou em combinação com MTX e/ou outros DMARDs, em pacientes com resposta 
inadequada aos agentes terapêuticos disponíveis, incluindo DMARDs 
não-biológicos e biológicos, como os antagonistas de TNF, bem como em 
pacientes com AR inicial ou que nunca fizeram uso de MTX ou outros DMARDs. Em 
pacientes com AR em atividade em diversas articulações, considerar o uso de 
pelo menos um medicamento antirreumático antes de realizar o tratamento com 
Actemra®. 
Contraindicações - Hipersensibilidade ao TCZ/seus excipientes. 
Uso combinado com outros biológicos para AR. 
Precauções e advertências - Diabéticos: Contém açúcar. Não iniciar o 
tratamento na vigência de infecções ativas. Interromper TCZ se infecção grave 
se desenvolver. Cautela se infecções recorrentes ou condições que predispõem a 
infecções. Vigilância para detecção de infecções em tempo (sinais e sintomas 
de inflamação reduzidos por supressão da reação de fase aguda). Tuberculose 
(Tb): Não demonstrado aumento no risco de Tb; reativação não pode ser 
descartada. Realizar Rx de tórax periódico se histórico de tuberculose. 
Vacinas: Vivas ou vivas atenuadas não devem ser administradas. Reações de 
hipersensibilidade: 0,3% dos pacientes. Doença hepática: Cautela se doença 
hepática ativa ou insuficiência hepática; elevação de transaminases. Doença 
cardiovascular: Realizar ECG, ecocardiograma e dosagens de colesterol e 
triglicérides. Neutropenia: Tratamento não recomendado se neutrófilos < 0,5 x 
109/l. 
Interações medicamentosas/alimentares - MTX, 
cloroquina/derivados, azatioprina, leflunomida, corticosteroides, ácido 
fólico, anti-inflamatórios não hormonais, analgésicos não influenciam a 
farmacocinética de TCZ. Não estudado em combinação com biológicos. Enzimas 
CYP450 suprimidas pela inflamação. Após drogas com efeito anti-inflamatório 
(TCZ), enzimas CYP450 se normalizam. Após introduzir drogas com janela 
terapêutica estreita, por exemplo, varfarina, ciclosporina), ajustar a dose. 
Categoria de risco na gravidez - C: Não existem dados em gestantes. 
Risco desconhecido em humanos. Não se sabe se TCZ é excretado no leite materno. 
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas - Não foram 
realizados estudos específicos. TCZ não parece afetar a capacidade de 
dirigir/operar máquinas. 
Reações adversas - Muito comuns: IVAS. Comuns: Celulite; herpes; 
úlceras orais; gastrite; erupções de pele; prurido; cefaleia; tonturas; 
aumento de enzimas hepáticas; hipertensão; leucopenia/neutropenia; 
hipercolesterolemia. Incomuns: Diverticulite; estomatite; urticária; aumento 
de bilirrubinas; hipertrigliceridemia; hipersensibilidade. Infecções graves: 
Pneumonia, celulite, herpes, gastrenterite, diverticulite, sepse e artrite 
bacteriana. Infecções oportunistas isoladas: P. jirovecii e M. avium. Reações 
de infusão: Hipertensão; reação anafilática; reações graves de 
hipersensibilidade. Alterações laboratoriais: Neutropenia; elevações 
ALT/AST; colesterol total, LDL, HDL e triglicérides. 
Posologia - Adultos: 8 mg/kg, IV, cada 4 semanas. Diluir em 100 ml de 
SF 0,9%. Crianças: Segurança e eficácia não estabelecidas. 
Idosos/insuficiência renal: Não requer ajuste de dose. Insuficiência hepática: 
Segurança e eficácia não estudadas. Via de administração: IV. Iniciar de forma 
lenta, observar condições clínicas do paciente; constatada a ausência de 
anormalidades, aumentar a velocidade para completar a infusão em 1 hora. 
Instruções para uso, manipulação e disposição: Retirar a quantidade necessária 
(0,4 ml/kg); diluir em 100 ml de SF 0,9%. Inverter suavemente, sem agitar, 
para não formar espuma. 
Conservação - Frasco-ampola: Armazenar entre 2°C e 8°C. Não congelar. 
Proteger da luz. Solução pronta para infusão: Mantém-se estável em temperatura 
ambiente até 30°C por até 24 horas. 
Atenção - Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham 
indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos 
indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso informe ao seu médico. 
Superdose - Dados limitados. Reações adversas graves não observadas em 
voluntários com dose única de até 28 mg/kg. Num único caso de superdose 
acidental, paciente com mieloma múltiplo recebeu dose única de 40 mg/kg, sem 
reações adversas à droga. 
Venda Sob Prescrição Médica. 
A persistirem os sintomas, o médico deverá ser consultado. 
Fabricado para: F. Hoffmann-La Roche Ltd., Basileia, Suíça. Por: Chugai Pharma 
Manufacturing Co. Ltd., Tochigi, Japão. Embalado por: F. Hoffmann-La Roche 
Ltd., Kaiseraugst, Suíça. 
Informações detalhadas sobre o produto disponíveis mediante solicitação a 
Produtos Roche Químicos e Farmacêuticos S.A. - Av. Engenheiro Billings, 1729 - 
Jaguaré - CEP 05321-900 - São Paulo, SP - Brasil. 
Registro no M.S. 1.0100.0655. 
Importado e distribuído no Brasil por: 

Produtos ROCHE Químicos e Farmacêuticos S.A.