quinta-feira, 21 de março de 2013

Baixos níveis de vitamina D provaram ser mortais, e potencializam a mortalidade


Baixos níveis de vitamina D provaram ser mortais, e potencializam a mortalidade

http://biodireitomedicina.wordpress.com/tag/mortalidade/


Novidades sobre a vitamina D, fique informado!
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Tradução de Celso Galli Coimbra
Quarta-feira, 13 de fevereiro, 2013 por: Jonathan Benson,
A revisão mais abrangente epidemiológica já realizada sobre a associação entre vitamina D e mortalidade revelou que baixos níveis de vitamina D estão diretamente ligados à morte prematura por doença cardíaca e outras causas.   Publicado no jornal Arteriosclerose, Trombose Vascular, Biologia, o estudo constatou que os indivíduos com menores níveis de vitamina D têm um risco significativamente maior de desenvolver a doença isquêmica do coração, infarto do miocárdio (IM), ou doença cardíaca isquêmica e fatal MI, ou morte precoce, em comparação com os indivíduos com maiores níveis de vitamina D.
Mais de 10.000 homens e mulheres foram incluídos como parte do estudo, que teve lugar em Copenhagen University Hospital (CUH) na Dinamarca, no início de 1980, e foi concluído no ano passado.  Cada um dos participantes tinham níveis de plasma de 25-hidroxivitamina D,  testado e verificado no início do estudo realizado por pesquisadores que trabalham no Copenhagen City Heart Study,  e esses mesmos participantes foram posteriormente seguidos durante todo o curso de quase 30 anos para monitorar seus desenvolvimentos de saúde.
Após o acompanhamento, determinou-se que 3.100 participantes desenvolveram eventualmente doença isquêmica do coração, ao mesmo tempo 1.625 tinham um MI, e  outros  6.747 morreram por causa destas ou de outras doenças.  

Mas o que é particularmente interessante sobre estas descobertas é a enorme disparidade na doença e as taxas de mortalidade entre aqueles do grupo de baixo nível de vitamina D em comparação com aqueles no grupo de alto nível de vitamina D. 

 Com base nos números, aqueles com os níveis  mais  baixos de vitamina D –  abaixo de cinco níveis, nanomoles  por litro (nmol / L), foram 40 por cento mais propensos a desenvolver doenças isquêmicas do coração, 64 por cento mais propensos a ter um enfarte, e 57 por cento mais propensos a morrer de uma morte precoce. 

Esse mesmo grupo também foi considerado ser 81 por cento com mais probabilidade de morrer de doença cardíaca isquêmica ou MI.
“As pessoas com baixos níveis de vitamina D têm um risco maior de ataque cardíaco, de morrer mais cedo de doenças cardiovasculares, e esta é uma mensagem importante”,  explicou o autor do estudo, Dr. Borge G. Nordestgaard para heartwire

“A forma mais barata e fácil de obter quantidade suficiente de vitamina D é deixar o sol brilhar em sua pele em intervalos regulares.

 Tem ocorrido na Medicina muito foco na tentativa de evitar que as pessoas se exponham ao sol, mas talvez isso não tenha sido equilibrado.”

Extensa revisão de toda a pesquisa anterior confirma que baixo nível de vitamina D é uma sentença de morte

Para confirmar a integridade de suas próprias conclusões, a equipe de pesquisa também realizou uma meta-análise de todas as pesquisas anteriores sobre a vitamina D e mortalidade.  

A equipe identificou 17 estudos anteriores no total – e encontraram resultados semelhantes. Diminuição dos níveis de vitamina D  foram encontrados diretamente associados a um maior risco de doença e de morte em praticamente todos os estudos,  provando que a manutenção de altos níveis de vitamina D é CRUCIAL para a boa saúde.
“A meta-análise dá exatamente o mesmo resultado de nosso estudo”, acrescentou o Dr. Nordestgaard. “Assim, os resultados são bastante robustos quando você olha para a totalidade da prova.”
Para saber mais sobre os muitos benefícios de saúde de vitamina D, e a melhor forma de obtê-la quando a luz solar natural não é uma opção, confira o Conselho de vitamina D:

a indústria do câncer se recusa a apoiar a prevenção desta doença



A vitamina D reduz o risco de câncer em 77 por cento; a indústria do câncer se recusa a apoiar a prevenção desta doença

Um excitante trabalho de pesquisa realizado na Creighton University School of Medicine,Central2(19)em Nebrasca, revelou que os suplementos de vitamina D e cálcio podem reduzir o seu risco de câncer em 77 por cento, o que é surpreendente. Isso inclui o câncer da mama, de cólon, de pele e outras formas de câncer. Esta pesquisa fornece provas novas e sólidas de que, isoladamente, a vitamina D é o medicamento mais eficaz contra o cãncer ultrapassando de longe os benefícios de qualquer fármaco contra o câncer conhecido pela ciência moderna.
O estudo envolveu 1179 mulheres saudáveis do Nebrasca rural. A um grupo de mulheres foi administrado cálcio (cerca de 1500 mg por dia) e vitamina D (1100 UI por dia), enquanto a outro grupo foi administrado placebo. Durante quatro anos, o grupo que recebeu os suplementos de cálcio e vitamina D revelou uma diminuição de 60 por cento do número de cânceres. Considerando apenas os últimos três anos do estudo, observa-se uma redução impressionante de 77 por cento do câncer devido aos suplementos. (O press release completo deste estudo está incluído abaixo. Fornece mais detalhes sobre as descobertas.)
Note-se que estes efeitos surpreendentes foram obtidos com aquilo que muitos nutricionistas consideram ser uma dose baixa de vitamina D. A exposição à luz do sol, que cria ainda mais vitamina D no organismo, não foi testada nem considerada, e é provável que a qualidade dos suplementos de cálcio não fosse tão elevada como poderia ter sido (provavelmente era carbonato de cálcio e não malato de cálcio, aspartato de cálcio e formas semelhantes de alta qualidade). O que significa tudo isto? Significa que se tomarmos suplementos de cálcio de alta qualidade e nos expusermos bastante à luz do sol natural ou se tomarmos suplementos de vitamina D da mais elevada qualidade (como os que são produzidos a partir de óleo de peixe), você poderia obter facilmente obter uma redução superior aos 77 por cento registados neste estudo.

A American Cancer Society se opõe à vitamina D

Esta pesquisa sobre a vitamina D é uma notícia tão boa que a American Cancer Society (ACS), como é óbvio, tinha que se pronunciar contra ela. Uma porta-voz da ACS, Marji McCullough, diretora estratégica de epidemiologia nutricional da American Cancer Society, afirmou terminantemente que ninguém devia tomar suplementos para prevenir o cãncer.
Se acha surpreendente que a American Cancer Society  que reivindica ser contra o câncer  venha dissuadir as pessoas de tomar suplementos que reduzem em 77 por cento o risco de contraírem câncer, é porque não sabe muito sobre a ACS. Na minha opinião, a ACS é uma organização que impede efetivamente a prevenção e apoia abertamente a continuação do câncer como forma de reforçar o seu poder e os seus lucros. A ACS é a organização sem fins lucrativos mais rica da América e tem laços muito estreitos com as empresas farmacêuticas, as empresas que produzem equipamento para mamografia e outras empresas que lucram com o câncer. Reparem também no nome: não é a American Anti-Cancer Society, é a American Cancer Society! O que ela verdadeiramente defende está no nome!
Clique aqui para ler mais sobre a ACS e as suas ligações financeiras às empresas de produtos químicos, às empresas farmacêuticas e aos fabricantes de equipamento de radiologia.
A indústria do câncer é uma indústria de muitos bilhões de dólares e já escrevi extensivamente sobre as organizações criminosas que protegem e favorecem esta indústria. Praticamente tudo o que é dito ao público sobre o câncer por estas instituições do câncer é mentira. As passeatas contra o câncer, a chamada “corrida pela cura do câncer”, são um embuste completo (elas não estão efetivamente à procura de formas de prevenir ou de curar o câncer, só estão à procura de novos medicamentos patenteados para lucrarem com o câncer).
Esta pesquisa sobre a vitamina D constitui uma enorme ameaça para aqueles que lucram com a indústria do câncer, porque revela uma forma gratuita de prevenir o câncer  procurar a exposição à luz do sol natural e deixar a nossa pele produzir o seu próprio medicamento potente contra o câncer (a vitamina D). A ideia de que a indústria do câncer possa perder 80% dos seus pacientes devido ao conhecimento generalizado sobre a vitamina D e a luz do sol aterroriza a indústria do câncer. O que está em jogo aqui são bilhões de dólares em lucros com o câncer, pelo que os grupos pró-câncer têm de fazer tudo o que está ao seu alcance para desacreditar a vitamina D, criando dúvidas e confusão. O grau de desonestidade que encontramos aqui é quase inacreditável para aqueles que não sabem, de fato, o que se está se passando na indústria do câncer.

Dez perguntas para se fazer sobre a indústria do câncer

Considere estas perguntas:
1 – Por que motivo a indústria do câncer se recusa a educar as pessoas sobre a prevenção do câncer?
2 – Se as pessoas continuam doando dinheiro para a “procura” de uma cura para o câncer, por que motivo as empresas farmacêuticas não se comprometem a abrir o acesso às suas patentes sobre medicamentos contra o câncer para beneficiar as pessoas cujos donativos as financiaram em primeiro lugar? Em outras palavras, por que motivo as pessoas doam dinheiro para a pesquisa do câncer mas depois lhes são cobrados os medicamentos contra o câncer?
3 – Por que motivo toda a indústria do câncer dissuade tão fortemente as pessoas de utilizarem a exposição à luz do sol para reduzir drasticamente o risco de contraírem câncer? (Sugestão: Sigam o dinheiro até à indústria dos protetores solares…)
4 – Por que motivo todos os suplementos contra o câncer, clínicas e naturopatas realmente bons foram banidos, presos ou corridos do país? (Procure a perseguição à Lane Labs pelo FDA relativamente ao MGN-3 para ficar com uma análise fascinante deste assunto…)
5 – Os EUA despejaram bilhões de dólares na indústria do câncer nas últimas três décadas. A cura do câncer foi prometida na década de 1970. Por que motivo as taxas de câncer se mantêm essencialmente iguais hoje ao que eram nessa década?
6 – Por que motivo a indústria do câncer continua a utilizar quimioterapia, radiação e outros procedimentos tóxicos para “matar tumores” quando a ciência mais recente mostra claramente que os tumores cancerígenos são apenas os sintomas, não a causa, de câncer? A quimioterapia destrói a função imunitária e causa danos permanentes no coração, cérebro e fígado…
7 – A Organização Mundial de Saúde afirma que 70% de todos os cânceres são facilmente evitáveis através de alterações na dieta e no estilo de vida. Esta última pesquisa mostra que a luz do sol e suplementos de cálcio de baixo custo podem reduzir o risco de câncer em 77% em mulheres. Por que motivo a medicina convencional não adota este método de baixo custo, seguro e altamente eficaz para a prevenção do câncer?
8 – A indústria do câncer rotineiramente ataca as ervas, os superalimentos e os suplementos contra o câncer. Por que motivo a indústria do câncer se opõe à nutrição anti-cancerígena? Por que motivo acredita que só o homem, não a natureza, consegue fabricar medicamentos contra o câncer?
9 – A pigmentação da pele escura bloqueia a radiação ultravioleta, o que significa que as pessoas com pele negra precisam de muito mais tempo ao sol para gerar a mesma quantidade de vitamina D que as pessoas com pele branca. Não é de espantar que as mulheres negras tenham taxas extremamente elevadas de câncer da mama, enquanto os homens negros apresentam níveis igualmente elevados de câncer da próstata. A indústria médica dominada pelos brancos finge estar “mistificada” por tudo isto. Por que motivo a medicina convencional não diz simplesmente às pessoas negras a verdade sobre a vitamina D, a pigmentação da pele e o câncer? Por que motivo os oncologistas tentam manter as pessoas negras ignorantes sobre as suas deficiências de vitamina D?
10 – Por que motivo é ilegal para os fabricantes de suplementos nutricionais dizerem a verdade sobre os efeitos anti-cancerígenos dos seus produtos? Os brócoles, os alhos, as cebolas e as couves têm poderosos efeitos anti-cancerígenos, o mesmo se passando com dezenas de ervas da floresta tropical (a unha de gato, por exemplo), ervas chinesas e ervas ocidentais. Mas o FDA ameaça e censura qualquer empresa que ouse mencionar aprevenção do câncer nos seus suplementos. Por que motivo o FDA aplica uma política de ignorância nutricional no caso dos consumidores dos EUA? Por que motivo o governo federal quer que as pessoas se mantenham ignorantes sobre os métodos de prevenção ou tratamento do câncer?
Provavelmente já sabe a resposta a todas estas perguntas, porque a resposta é a mesma para cada uma delas: lucros das empresas. O tratamento do câncer é muitíssimo lucrativo. A prevenção substancial do câncer teria como resultado um prejuízo de bilhões de dólares nos lucros dos oncologistas, empresas farmacêuticas, hospitais e clínicas, que atualmente exploram as finanças das vítimas de câncer.
A indústria do câncer funciona como uma organização criminosa, utilizando informações falsas, intimidação, pressões políticas e propaganda para proteger a sua base de poder e manter as suas empresas lucrativas. E é exatamente por isso, meus amigos, que esta indústria está contra a utilização da luz do sol para prevenir o câncer. Medicamento gratuito vindo do céu? Só de pensar nisso a indústria do câncer se encolhe. A luz do sol nem sequer precisa de receita, como sabem, e também não pode ser patenteada.

Prevenção do câncer de forma saudável

Deixem-me dizer-lhe como é que eu previno o câncer. Assumo longas caminhadas no deserto sem camisa e não uso protetor solar. Me exponho aos raios solares durante muitas horas todas as semanas e nunca recebo uma queimadura solar porque como superalimentos muito ricos em antioxidantes, bagas e produtos frescos.
Bebo uma batida de superalimentos crus todas as manhãs, feita de produtos frescos e superalimentos. As minhas duas receitas favoritas são chocolate (com cacau bruto, óleo de coco ou óleo de noz de macadamia, abacate verde, spirulina, quinoa, banana e leite de amêndoas) e super bagas (bagas frescas, bagas liofilizadas, proteína de clara de ovo, stevia, gel de aloé vera, pepino fresco ou melancia, aipo).
Não aplico na pele nenhum produto de cuidados pessoais: desodorizantes, perfumes, cremes para a pele, cosméticos e protetores solares. Só isso me poupa à exposição a centenas de produtos químicos tóxicos que provocam câncer adicionados aos produtos de cuidados pessoais. Recuso-me a utilizar detergentes químicos para lavar a roupa e, em vez disso, utilizo sabão natural para lavar a roupa que cresce nas árvores: bagas de sabão natural que vendemos como substituto para os detergentes químicos para lavar a roupa.

O governo dos EUA controlado pelas empresas não quer prevenir o câncer

O governo dos EUA não quer que a população esteja livre do câncer. É uma afirmação forte, portanto vou apresentar-lhes uma prova forte e inegável para corroborar o que disse: os números artificialmente baixos da DDR (dose diária recomendada) relativos à vitamina D.
Uma das melhores formas de manter a população sofrendo do câncer consiste em criar deficiências nutricionais a longo prazo que conduzem ao câncer. O governo dos EUA fáz isso mantendo as recomendações relativas à vitamina D artificialmente baixas, garantindo assim, praticamente, que qualquer pessoa que siga as recomendações eventualmente será diagnosticada com câncer. A deficiência de vitamina D é a principal causa do câncer da mama.
A maioria dos nutricionistas educados concorda que a dose diária de vitamina D para um adulto deve ser pelo menos 1000 UI, talvez tão altas quanto 1400. Mas o Institute of Medicine (IoM) dos EUA, que controla as recomendações sobre estas questões, afirma atualmente que os adultos com menos de 50 anos só precisam de 200 UI de vitamina D por dia. Esta política é, na minha opinião, uma conspiração organizada para manter a população americana doente ao garantir que a sua alimentação seja deficiente em nutrientes anti-cancerígenos. Serve os interesses de todas as empresas poderosas e organizações sem fins lucrativos que mandam em Washington. E sim, é uma conspiração. Eu tenho documentado com muito mais detalhes no meu livro, “Natural Health Solutions and the Conspiracy to Keep You From Knowing About Them“, que revela detalhes chocantes, documentos e fotos que mostram como a medicina moderna é um sistema literalmente concebido para manter as pessoas num estado de doença crônica.
O FDA também não quer que as pessoas previnam o câncer. É por isso que atacou de forma agressiva as empresas que oferecem nutrientes anti-cancerígenos e censurou completamente qualquer referência à palavra “câncer” por parte das empresas que produzem os suplementos. De fato, o único motivo porque posso imprimir as informações que estão lendo neste momento é porque não vendo alimentos nem suplementos e a minha liberdade de expressão escrita não é regulada pelo FDA. Se vendesse suplementos e escrevesse as mesmas palavras que estão lendo agora, seria preso, acusado de crimes federais e afastado do negócio pelas autoridades estaduais e federais. É essa a realidade do ambiente médico opressivo sob o qual vivemos hoje: a saúde é banida e só se permite a promoção da doença.
A indústria do câncer não é só incompetente; é criminosa. Manter intencionalmente uma população doente para poder lucrar com a doença é um crime contra a humanidade. E, no entanto, é “negócio como de costume” na moderna indústria do câncer da América.
Desacreditar estratégias de prevenção do câncer simples, gratuitas e seguras também é criminoso e, contudo, é isso que a American Cancer Society parece fazer sempre que tem uma oportunidade.
Conspirar para tirar proveito do sofrimento de outros seres humanos é perversidade. E, no entanto, é nisso que assenta toda a base de receitas da indústria do câncer: manter as pessoas vivas durante um tempo suficiente para as “tratar” com produtos químicos tóxicos com um preço excessivo, que podem ser cobrados da assistência médica com margens de 50.000% sobre o seu custo de fabricação.
O câncer é um negócio muito, muito grande. E a cura do câncer é uma ameaça para todos os criminosos que participam nessa indústria: os empregados sem fins lucrativos, oncologistas, médicos, reguladores federais, executivos de empresas farmacêuticas, professores de propaganda das escolas de medicina, representantes das farmacêuticas e muitos outros. Estas pessoas não podem permitir que o câncer seja prevenido ou curado. Os seus empregos e as suas carreiras estão em jogo.
Outra fonte excepcional para aprender mais sobre a perversidade da indústria do câncer é G. Edward Griffin. Clique aqui para ler o nosso artigo sobre Griffin ou clique aqui para o seu site na Internet.

Um mundo sem câncer e pleno de abundância

Pessoalmente, acredito que podíamos criar um mundo praticamente livre de câncer. Podíamos fazê-lo em duas gerações, tomando medidas duras para banir os produtos químicos que provocam o câncer e investindo na educação genuína para a prevenção desta doença. As empresas farmacêuticas perderiam triliões de dólares em lucros, os hospitais perderiam um enorme número de doentes e os grupos sem fins lucrativos pró-câncer perderiam poder, dinheiro e prestígio. Mas adivinhem lá? Todos nós estaríamos muito melhor sem câncer.
Aqui vai uma estatística surpreendente: sabiam que a redução da taxa de mortalidade por câncer em apenas 1% valeria quase 500 bilhões de dólares para a economia dos EUA ao longo dos próximos cem anos ou algo próximo disso? (Fonte: Centros de Controle e Prevenção das Doenças) Reduzam a taxa de câncer em 10% e vale 5 triliões de dólares para a economia. (Estes ganhos devem-se ao aumento da produtividade e do tempo de vida dos trabalhadores contribuintes.)
Sabemos agora que a vitamina D e o cálcio podem reduzir as taxas de câncer em 77 por cento. Façam as contas e constatarão que a luz do sol e o cálcio podiam resultar num reforço de 38,5 triliões de dólares para a economia dos EUA ao longo do próximo século.
Esta produtividade económica é suficiente para pagar toda a nossa dívida nacional, construir escolas novas em todas os bairros e cidades do país, oferecer ensino superior gratuito a todos os jovens que quiserem ir para a universidade, investir bilhões em novas tecnologias energéticas e até mesmo financiar campanhas maciças de educação sanitária para manter a nossa população saudável. Trinta e oito triliões de dólares é muito dinheiro. Com esse tipo de abundância acrescida, podíamos construir uma sociedade totalmente nova de saúde, riqueza e educação.
Mas adivinhem lá? A indústria do câncer não deixa que isso aconteça. Há demasiados lucros a ganhar a curto prazo mantendo toda a gente doente. A indústria do câncer é tão perversa que hipotecará o nosso futuro para manter o poder, os lucros e o controle sobre as pessoas no presente. A indústria do câncer não quer que as taxas de câncer desçam, independentemente dos benefícios para a sociedade ou para a vida de cada um. A indústria do câncer quer que haja MAIS câncer, razão pela qual se opõe às estratégias de prevenção sensatas que reduziriam o número de cânceres. (É verdade, esta indústria opõe-se efetivamente à remoção dos produtos químicos que provocam câncer dos locais de trabalho…)
Leia mais no site do Dr. Sam Epstein na Internet: http://www.preventcancer.com
Qual é o resultado final de tudo isto? Novos resultados de pesquisa mostram-nos que, com a utilização de suplementos de cálcio e vitamina D de baixo custo (ou apenas luz do sol natural), poderíamos reduzir as taxas de câncer em surpreendentes 77 por cento. A indústria do câncer opõe-se a isto e ocupa uma posição firme como oponente à prevenção do câncer. Esta indústria depende do câncer para aumentar o seu poder e os seus lucros e investirá na deseducação do público para maximizar as suas próprias receitas.
As curas para o câncer estão por todo o lado: luz do sol, ervas da floresta tropical, alimentos anti-cancerígenos e superalimentos, etc. As causas do câncer são bem conhecidas: produtos químicos tóxicos nos alimentos, cosméticos, produtos de cuidados pessoais, produtos de limpeza doméstica, etc. Por conseguinte, por que motivo nós, como nação, não tomamos medidas para banir as coisas que provocam câncer, promovendo ao mesmo tempo as coisas que previnem o câncer?
O motivo, uma vez mais, é porque há aqui muito dinheiro em jogo. As empresas comandam e enquanto forem elas a ditar as regras do jogo as estratégias de tratamento ou prevenção do câncer que, de fato, funcionam não serão pura e simplesmente toleradas.

Press Release de Creighton

Segue-se o press release sobre os novos resultados sobre a vitamina D e a prevenção do câncer:
OMAHA, Neb., 8 de Junho  A maioria dos americanos, e não somente, não toma quantidades suficientes de vitamina D, um fato que poderá aumentar significativamente o risco de virem a contrair câncer, de acordo com um estudo de referência realizado pela Creighton University School of Medicine.
O estudo randomizado com a duração de quatro anos acompanhou 1179 mulheres saudáveis na pós-menopausa, da zona oriental do Nebrasca rural.* As participantes que tomaram cálcio e também uma quantidade de vitamina D3 cerca de três vezes superior à Dose Diária Recomendada (DDR) para adultos de meia idade, revelaram uma redução drástica igual ou superior a 60 por cento do risco de câncer relativamente às mulheres que não tomaram a vitamina.
Os resultados do estudo, realizado entre 2000 e 2005, foram relatados na edição online de 8 de Junho do American Journal of Clinical Nutrition.
“Os resultados são muito animadores. Confirmam aquilo que vários defensores da vitamina D suspeitavam há algum tempo, mas que, até agora, não tinha sido fundamentado através de ensaios clínicos”, afirmou a pesquisadora principal Joan Lappe, Ph.D., R.N., professora de medicina de Creighton e titular da Criss/Beirne Endowed Chair na Escola de Enfermagem. “A vitamina D é uma ferramenta crítica na luta contra o câncer assim como contra muitas outras doenças.”
Outros pesquisadores de Creighton envolvidos no estudo incluíram Robert Recker, M.D.; Robert Heaney, M.D.; Dianne Travers-Gustafson, M.S.; e K. Michael Davies, Ph.D.
As participantes na pesquisa tinham todas 55 anos ou mais e não tinham tido um diagnóstico de câncer pelo menos nos 10 anos anteriores à entrada para o estudo de Creighton. As participantes foram aleatoriamente divididas em grupos para tomarem doses diárias de 1400-1500 mg de suplemento de cálcio, 1400-1500 mg de suplemento de cálcio mais 1100 UI de vitamina D3, ou placebos. O National Institutes of Health financiou o estudo.
Ao longo de quatro anos, as mulheres pertencentes ao grupo do cálcio/vitamina D3 revelaram uma diminuição de 60 por cento no risco de câncer relativamente ao grupo que tomou placebos.
Partindo da premissa de que algumas mulheres entraram para o estudo com cânceres não diagnosticados, os pesquisadores eliminaram então os resultados do primeiro ano e consideraram os últimos três anos do estudo. Quando o fizeram, os resultados tornaram-se ainda mais impressionantes com o grupo do cálcio/vitamina D3 a revelar uma redução de 77 por cento do risco de câncer, o que é espantoso.
Na análise de três anos, não houve nenhuma diferença estatisticamente significativa na incidência de câncer entre as participantes que tomaram placebos e as que tomaram apenas suplementos de cálcio.
Durante o estudo, 50 participantes desenvolveram cânceres sem ser da pele, incluindo cânceres de mama, de cólon, de pulmão e outros.
Segundo Lappe, são necessários mais estudos para determinar se os resultados da pesquisa de Creighton se aplicam a outras populações, incluindo homens, mulheres de todas as idades e grupos étnicos diferentes. Embora o estudo estivesse aberto a todos os grupos étnicos, todas as participantes eram de raça branca, observou ela.
Cada vez há mais provas de que uma ingestão mais elevada de vitamina D pode ser útil na prevenção e tratamento do câncer, hipertensão, fibromialgia, diabetes melitus, esclerose múltipla, artrite reumatóide e outras doenças.
Os seres humanos fabricam a sua própria vitamina D3 quando se expõem à luz do sol. De fato, bastam 10 a 15 minutos por dia de exposição ao sol brilhante do verão para criar grandes quantidades da vitamina, afirmou Lappe. No entanto, as pessoas devem ter cautela porque a radiação ultravioleta B do sol também pode provocar câncer da pele; os protetores solares bloqueiam a maior parte da produção de vitamina D.
Além disso, a latitude na qual vivemos e a nossa ascendência também influenciam a capacidade do nosso organismo para converter a luz do sol em vitamina D. As pessoas com pele escura têm mais dificuldade em fabricar a vitamina. As pessoas que vivem em latitudes a norte do paralelo 37º  Omaha está próxima do paralelo 41º  não conseguem obter a sua vitamina D de forma natural durante os meses de Inverno devido ao ângulo do sol. Em geral, os especialistas concordam que a DDR** de vitamina D precisa de ser substancialmente aumentada, mas mantém-se o debate quanto à quantidade. Os suplementos estão disponíveis em duas formas  vitamina D2 e vitamina D3. Os pesquisadores de Creighton recomendam a vitamina D3, porque é mais ativa e portanto mais eficaz no ser humano.
* As participantes no estudo vieram dos condados de Douglas, Colfax, Cuming, Dodge, Saunders, Washington, Sarpy, Burt e Butler do Nebrasca.
** As recomendações relativas à DDR de vitamina D são 200 UI/d, do nascimento aos 50 anos de idade; 400 UI/d, dos 50 aos 70 anos; e 600 UI/d, acima dos 70 anos.
Outras referências:
Vitamina D e cálcio podem praticamente erradicar o câncer
Dr. Garland esclarece quais são pesquisas existentes atualmente sobre a vitamina D na prevenção do câncer, acumuladas nos últimos 30 anos
Última atualização de página: 15 de fevereiro de 2013

O reinado da censura e repressão contra a vitamina D está chegando ao fim.

Vitamina D – Brasil

http://vitaminad3.wordpress.com/2013/03/19/8-000-ui-de-vitamina-d-por-dia-necessarias-para-elevar-os-niveis-sanguineos-do-milagroso-nutriente-anti-cancer-diz-nova-pesquisa-inovadora/


O reinado da censura e repressão contra a vitamina D está chegando ao fim. Mesmo que o Instituto de Medicina (IOM) e muitas instituições que comandam a indústria do câncer (incluindo o ACS) intencionalmente tentem minimizar a capacidade da vitamina D em prevenir o câncer, um estudo publicado na revista Anticancer Researchestabelece uma verdade simples, poderosa sobre a vitamina D que estamos ensinando na NaturalNews por anos: Um adulto típico precisa de 4.000 a 8.000 UI de vitamina D por dia para prevenir o câncer, esclerose múltipla e diabetes tipo-1, não os ridiculamente baixos 400 a 800 UIs recomendados pelo governo dos EUA.
A pesquisa foi conduzida por cientistas da Universidade da Califórnia,  Escola de Medicina de  San Diego e da Escola Universitária de Medicina Creighton em Omaha. É uma pesquisa inovadora pois estabelece a relação entre a dosagem de vitamina D e os níveis sanguíneos circulantes.
Este é o início. É uma informação crucial para a revolução dos cuidados de saúde que serão necessários para salvar estados e nações da falência total da saúde nos próximos anos. A vitamina D passa a ser uma das formas mais simples, mais seguras e mais acessíveis para prevenir as doenças degenerativas e reduzir drasticamente os custos a longo prazo dos cuidados de saúde.
Até 8.000 UIs diárias são necessárias
“Verificou-se que a ingestão diária de vitamina D por adultos na faixa de 4.000 a 8.000 UI [unidades internacionais] são necessárias para manter os níveis sanguíneos de metabólitos da vitamina D no intervalo necessário para reduzir em cerca de metade o risco de diversas doenças – câncer de mama,  câncer de cólon, esclerose múltipla e diabetes tipo 1 “, disse o Dr. Cedric Garland. (http://health.ucsd.edu/news/2011/02-22-vitamin-D-cancer-risk.htm)
Dr. Garland é professor de medicina preventiva e da família na UC San Diego Moores Cancer Center. Ele prosseguiu dizendo:
“Fiquei surpreso ao descobrir que as doses necessárias para manter o status da vitamina D para a prevenção de doenças eram tão altas -. Muito maior do que a ingestão mínima de vitamina D de 400 UI/dia o que era necessário para derrotar o raquitismo no século 20″

Estudo revela taxa de 90% de deficiência de vitamina D na população dos EUA

Este estudo envolveu mais de 3.000 voluntários que tomavam suplementos de vitamina D. Pesquisadores extraíram deles amostras de sangue, a fim de determinar os níveis de 25-vitamina D (a forma mais comum de circulação no sangue).
Os resultados foram chocantes até para os autores do estudo, revelando que 90 por cento dos pesquisados ​​tinha deficiência de vitamina D, estando abaixo da faixa de 40 a 60 ng/ml atualmente considerada saudável. (A maioria dos especialistas, nutricionalmente reconhecidos no mundo da saúde natural, recomenda faixas superiores de 60 a 70 ng/ml, na verdade.)
Instituto de Medicina do governo dos EUA  intencionalmente minimizou recomendações de vitamina D, aparentemente em um esforço para manter o aumento nos lucros da indústria do câncer, negando qualquer benefício real à vitamina D. As recomendações do IOM mais recentes pareciam destinadas a realmente causar deficiência de vitamina D na população dos EUA (http://www.naturalnews.com/030598_vitamin_D_Institute_of_Medicine.htm …).
O IOM tem mesmo saído do seu caminho para diminuir artificialmente o limiar de deficiência de vitamina D, afirmando que 20 ng/ml é um nível suficiente. Isto magicamente transforma uma pessoa “deficiente” em uma pessoa “não-deficiente” simplesmente trocando as definições. Assim, uma pessoa com um nível de 22 ng/ml, por exemplo, não é considerada “deficiente de vitamina D” pelo sistema médico estabelecido, embora os seus níveis de vitamina D sejam tão baixos que não podem ser capaz de impedir o câncer, EM ou diabetes tipo-1.

Por que a verdade sobre a vitamina D é uma enorme ameaça para o sistema médico estabelecido com finalidade lucrativa?

Como a NaturalNews tem documentado e relatado várias vezes ao longo dos últimos anos,o estabelecimento médico – e especialmente a indústria de câncer – foram deliberadamente envolvidos em tentativas de impedir as pessoas de aprenderem a verdade sobre a vitamina D, a fim de proteger os grandes lucros gerados a partir de doenças e enfermidades. A vitamina D representa uma ameaça maior para a classe médica do que qualquer outro nutriente único, por três razões:
1) A vitamina D é gratuíta (você pode obtê-la a partir do sol, sem receita médica).
2) Vitamina D previne mais de uma dúzia de doenças e condições de saúde de alto lucro (osteoporose, câncer, diabetes, EM, e outras).
3) A vitamina D é extremamente segura, mesmo quando tomada em forma de suplemento, porque é uma vitamina natural/hormônio que o corpo reconhece.
Leia mais em nosso relatório especial, “O Poder de Cura da luz solar e da vitamina D” emhttp://www.naturalnews.com/rr-sunlight.html
Ou assista ao vídeo incrivelmente popular do Health Ranger que explica como afro-americanos, asiáticos e latinos estão sendo explorados pela indústria do câncer através da censura da vitamina D e incentivo de deficiências nutricionais :
http://naturalnews.tv/v.asp?v=5A62FC73922FD51A88E62E42C5A0AD5E

Destaques do estudo

O resumo que se segue é extraído a partir dos resultados do estudo, disponíveis em:http://www.grassrootshealth.net/garland02-11
• O estudo examinou 3.667 pessoas e seus hábitos de ingestão de vitamina D.
• A ingestão de vitamina D de 10.000 UI/dia não apresentou nenhuma toxicidade.
• Para aqueles severamente deficientes em vitamina D, cada aumento de 1.000 UI/dia de suplemento resultou num aumento de 10 ng/ml nos níveis sanguíneos de vitamina D.
• Para aqueles com níveis sanguíneos existentes acima de 30 ng/ml, a cada aumento de 1.000 UI/dia de suplemento resultou em um  aumento de 8 ng/ml nos níveis sanguíneos de vitamina D.
• Para aqueles com níveis sanguíneos existentes acima de 50 ng/ml, a cada aumento de 1.000 UI/dia de suplemento resultou em um aumento de 5 ng/ml nos níveis sanguíneos de vitamina D.
• Em outras palavras, a suplementação de vitamina D tem uma curva de rendimentos decrescentes. Aqueles com atuais níveis elevados de vitamina D não experimentam o máximo benefício dos suplementos de vitamina D como aqueles com níveis baixos (que são aproximadamente 90% da população).
• As vendas de vitamina D aumentaram 600% desde 2001 (em grande parte devido aos esforços daqueles, tanto das comunidades de saúde natural, quanto das comunidades científicas honestas, que estão dizendo a verdade sobre a vitamina D).
• A vitamina D é notavelmente segura! A partir da conclusão do estudo:
“A ingestão universal de até 40.000 UI de vitamina D por dia é improvável que resulte em toxicidade de vitamina D”.
Sim, é isso 40.000 UIs por dia.
Veja o resumo reproduzido abaixo.

Por que quase todos nos países de primeiro mundo precisam de mais vitamina D

Graças, em grande parte, a esta notável pesquisa, agora é evidente que todas as pessoas inteligentes elevarão sua ingestão de vitamina D para algo na faixa de 8.000 UIs por dia (ou mais), especialmente durante os meses de inverno.
Com base neste estudo eu estou pessoalmente aumentando minha ingestão para 10.000 UIs por dia, de outubro a abril (na América do Norte). E vou certificar-me de ter abundância de sol durante os outros meses.
“Agora com os resultados deste estudo, se tornará comum para quase todos os adultos a ingestão de 4.000 UI/dia,” disse Dr. Garland. “Isso é confortavelmente inferior aos 10.000 UI/dia que o relatório do Comitê da IOM considera como o limite de risco e os benefícios são substanciais.”
“Agora é a hora para praticamente todos tomarem mais vitamina D para ajudar a prevenir alguns tipos de câncer, várias outras doenças graves e fraturas,” disse Robert P. Heaney, MD, da Universidade de Creighton, um experiente cientista biomédico.
Parece que a indústria do câncer convencional, o IOM e mesmo o FDA não serão capazes de censurar a verdade sobre a vitamina D por muito mais tempo. A verdade está surgindo, graças, em grande parte devido a vocês, os leitores de NaturalNews que compartilham estas histórias e ajudam a educar e informar seus amigos e familiares.
Espalhe a notícia: tomar mais vitamina D! Por favor compartilhe esta história no Facebook, Twitter e em outros lugares. Que as pessoas saibam desta pesquisa e que a vitamina D é um nutriente ”milagroso” notavelmente seguro que quase todo mundo precisa suplementar. Isto é especialmente verdadeiro se eles tiverem a pele mais escura.
(Recomendamos a vitamina D3 de empresas de suplementos nutricionais de qualidade. Cuidado com a fontes “multivitamínicas” mais baratas que você encontra em lojas comuns. Excolha suplementos de qualidade de fontes respeitáveis.)
Aqui é o título e o resumo do estudo original:

Doses suplementares de vitamina D e 25-Hidroxivitamina D sérico no intervalo associado com a prevenção do câncer

CEDRIC F. GARLAND, CHRISTINE B. FRENCH, , LEO L. BAGGERLY, e ROBERT P. HEANEY,
“Este documento oferece uma compreenção muito aguardada de uma relação dose-resposta entre vitamina D3 administrada por via oral e os níveis séricos de 25(OH)D resultantes em mais de 3.600 cidadãos. Os resultados permitirão novas definições sobre segurança de altas doses de vitamina D e reduzir as preocupações sobre a toxicidade. Este é um marco histórico na área da nutrição e vitamina D! ” – Anthony Norman, distinto professor de Bioquímica e Ciências Biomédicas, Professor Emérito da Universidade da Califórnia Riverside
Resumo. Justificativa: Estudos indicam que a ingestão de vitamina D na faixa de 1.100 a 4.000 UI/d e uma concentração sérica de 25-hidroxivitaminaD [25(OH)D] de 60 a 80 ng/ml podem ser necessárias para reduzir os riscos de câncer. Poucos estudos baseados na comunidade permitem estimar a relação dose-resposta entre a ingestão oral de vitamina D e de 25(OH)D sérico correspondente na faixa acima de 1.000 UI/d. Materiais e Métodos: Estudo descritivo de concentração sérica de 25(OH)D e ingestão auto-referida de vitamina D em um coorte de base comunitária (n = 3.667, idade média de 51,3 ± 13,4 y). Resultados: 25(OH)D sérico elevou-se em função da ingestão suplementar auto-relatada de vitamina D, de forma curvilínea, sem nenhum consumo de 10.000 UI/d ou mais baixos produzindo valores de 25(OH)D acima do limite inferior da zona de potencial de toxicidade (200 ng/ml). A absorção não suplementada de todas as fontes foi estimada em 3.300 UI/d. A dose suplementar que assegura que 97,5% desta população alcance um 25(OH)D sérico de pelo menos 40 ng/ml foi de 9,600 UI/d. Conclusão: a ingestão Universal de até 40.000 UI de vitamina D por dia é improvável que resulte em toxicidade de vitamina D.
O recente aumento do interesse em vitamina D pelo público em geral tem alimentado um aumento de mais de  200% nas vendas de preparações sem prescrição de vitamina D a partir de 2008 a 2009 e um aumento de mais de seis vezes desde 2001 (1). Além disso, os produtos com teor progressivamente crescente de vitamina D têm sido introduzidos com similar rapidez. Parece terem havido poucos precedentes para uma mudança desta magnitude e duração para outros nutrientes (por exemplo, as vitaminas C e E), que têm desfrutado de breves períodos de popularidade entre o público em geral. Basicamente, não há informações sobre como o público utiliza esses produtos ou em seu impacto sobre o status de vitamina D dos consumidores.
A GrassrootsHealth (GRH), uma organização de serviços comunitários sem fins lucrativos dedicada a promover a consciência pública sobre a vitamina D, montou um banco de dados que inclui informações sobre a ingestão suplementar de vitamina D por um coorte de população auto-selecionada e associa estas ingestões com valores de 25(OH)D séricos medidos, diversas variáveis ​​demográficas e uma variedade de medidas do estado de saúde. Os dados da GRH incluem valores de muitos indivíduos com ingestões diárias suplementares dentro e acima das faixas frequentemente utilizadas hoje para a prevenção do câncer e de co-terapias(2, 3).
Este estudo utilizou o banco de dados da GRH para descrever a relação da medição de status da vitamina D para suplementação de vitamina D, tanto na praticada pela consciência individual de saúde como relacionada à prevenção do câncer.

Entrevistas com os autores da pesquisa, Dr. Robert P. Heaney e Dr. Cedric F. Garland

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Última atualização de página: 19 de março de 2013







terça-feira, 19 de março de 2013

A Segurança da Vitamina D3 em Adultos com Esclerose Múltipla


A Segurança da Vitamina D3 em Adultos com Esclerose Múltipla



Samantha M Kimball, Melanie R Ursell, Paul O'Connor e Reinhold Vieth

RESUMO
Ponto de Partida: A Vitamina D3 pode ter um potencial terapêutico em várias doenças, incluindo na esclerose múltipla. Para uma eficácia terapêutica podem ser necessárias doses elevadas de Vitamina D3; até ao momento a tolerabilidade mantém-se mal caracterizada – para o presente contexto, a tolerabilidade fica definida como a concentração de soro de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] que não causar hipercalcemia.
Objetivo: O objetivo do estudo foi caracterizar a resposta calcémica a concentrações específicas de soro de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D].
Modelo: Num protocolo de 28 semanas, foi dado a 12 doentes em fase ativa de Esclerose Múltipla 1200mg Ca/d elementar, juntamente com doses progressivamente mais elevadas de Vitamina D3: de 700 a 7000μg/semana (de 28 000 a 280 000 UI/semana).
Resultados: Concentrações médias do soro de 25(OH)D (±DS) foram inicialmente 78 ± 35 nmol/L e aumentaram para 386 ± 157 nmol/L (P < 0.001). As concentrações de soro de cálcio e o rácio urinário de cálcio para creatinina nem aumentou os valores médios nem excedeu os valores de referência em nenhuma dos participantes (2.1-2.6 nmol/L e <1 .0="" acordo="" altera="" as="" bonferroni="" com="" creatinina="" da="" de="" do="" e="" eletr="" em="" entanto="" enzimas="" es="" estat="" f="" gado="" horm="" litos="" medidas="" n="" na="" nio="" no="" o="" paratireoide="" prote="" repetidas="" respetivamente="" sofreram="" soro="" sticas="" teste="">t
pareado, o hormônio da paratireoide desceu significativamente. A progressão da doença e a sua atividade não foram afetadas, mas o número de lesões realçadas por gadolínio, por paciente (avaliadas por tomografia magnética), diminuíram da média inicial de 1.75 para 0.83 (P = 0.03), no final do estudo.
Conclusões: As concentrações de soro 25(OH)D, aumentaram duas vezes na faixa fisiológica mais nestes pacientes que noutros em que não tenha sido suscitada hipercalcemia ou hipercalciúria. Os dados suportam a viabilidade de doses farmacológicas de Vitamina D3 para investigação clínica; fornecem também evidência objetiva que a toma do limite superior atual é seguro por larga margem.


INTRODUÇÃO
A segurança da Vitamina D continua controversa, principalmente no Reino Unido, onde o nível de orientação – limite de segurança publicamente declarado – é extraordinariamente conservador: 25 μg/d (1000 UI/d)[1][2]. No Canadá e nos Estados Unidos, o limite máximo de toma (LM) de Vitamina D é de 50 μg/d (2000 UI/d)[3]. Estes valores foram obtidos através da determinação de uma toma determinada pelo ajustamento por baixo da divisão do Nível-de-Efeitos-Adversos-Não-Observáveis (NEANO) por um fator de incerteza (FI) [4]. Provas resultantes de estudos realizados desde que o LM foi definido, sugerem que este é muito baixo. Tomas de 100 μg/d (4000 UI/d)[5] e 250 μg/d (10 000 UI/d)[6] provaram-se seguras. Na verdade, estudos de prevenção de fraturas sugerem que a concentração desejada de soro 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] excede 75nmol/L[7][8][9]. Para obter e manter estas concentrações ao longo do ano, muitos adultos requerem tomas >20-25 μg/d (800-1000 UI/d)[10][11].
Há muito interesse em torno do papel da Vitamina D3, tanto na saúde como na doença. A lógica do tratamento por Vitamina D3 na Esclerose Múltipla (EM) é que os metabólitos desta vitamina funcionam como moduladores parácrinos imunitários[12], diminuindo a proliferação de linfócitos pró-inflamatórios T e a produção de citocinas, sendo que ambos contribuem para a patogénese de EM[13][14][15]. No modelo de EM nos camundongos, a encefalomielite alérgica experimental (EAE), o tratamento com 1,25-dihidroxivitamina D3 [1,25(OH)2D3] (a forma ativa de Vitamina D) preveniu a EAE camundongos assintomáticos e diminuiu a gravidade da doença em camundongos com EAE ativa [16][17][18]. Em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, o tratamento com Vitamina D3 (50 μg/d ou 2000UI/d) afetou os perfis de citoquinas [19] em níveis que seria desejado nos pacientes com EM. As flutuações sazonais de lesões realçadas por gadolínio, determinadas por ressonâncias magnéticas (RM) tendem a ser menores quando os níveis do soro de 25(OH)D são maiores [20][21]. Juntos, os dados sugerem que a Vitamina D3 tem um papel ativo na regulação da atividade clínica da doença.
O uso terapêutico de doses farmacológicas de Vitamina D3 na EM, ou em qualquer outra doença, requer estudos de tolerabilidade; mas continuam em falta [22][23][24]. Como tal, realizámos uma fase I do ensaio para caracterizar a tolerabilidade às concentrações do soro de 25(OH)D, aquando da administração de doses farmacológicas de Vitamina D3 a doentes com EM.
O propósito primário deste estudo era mostrar a tolerabilidade a altas concentrações de soro de 25(OH)D, para eficácia futura de estudos de Vitamina D no tratamento de EM. A toxicidade conhecida da Vitamina D diz respeito apenas ao metabolismo de cálcio. Enquanto grupo, os doentes de EM não têm uma anormalidade primária no osso nem homeostase mineral.


SUJEITOS E MÉTODOS
Sujeitos
Entre Dezembro de 2003 e Janeiro de 2005 inscrevemos 12 pacientes com EM definida clinicamente como remitente recorrente (RR) ou EM secundária progressiva (SP) determinada segundo os critérios de McDonald et al [25]. Todos os sujeitos eram pacientes da MS Clinic no Hospital de St Michael’s (Toronto, Canadá). O critério de inclusão incluía valores da Expanded Disability Status Scale (EDSS) entre 0 e 7 e lesões realçadas por gadolínio encontradas no cérebro através de RM ³1. Os pacientes foram autorizado a utilizar 1 de 4 destas drogas modificadoras da doença, caso já estivessem a fazer a terapia: Avonex; Biogen Idec, Cambridge, MA; Rebif; Serono, Rockland, MA; Betaseron; Berlex, Montville, NJ; or Copaxone; Teva, North Wales, PA. Critérios para exclusão incluíam história de pedras ou disfunção renais, doença cardíaca ou doença granulomatosa comorbidade (incluindo sarcoidose, tuberculose, silicose, crônicas ou ativo infeções fúngicas, ou linfoma).
Autorização escrita foi obtida de cada sujeito. O St Michael's Hospital Research Ethics Board aprovou este estudo.

Medidas Resultantes
Depois de constatada a presença, através de RM, de lesões realçadas por gadolínio, os pacientes com exames positivos foram submetidos a um exame neurológico básico com contagem da EDSS (medida da incapacidade causada pela EM em que 8 sistemas funcionais são pontuados) e do índice de deambulação [o (ID) é uma caminhada de cerca de 7,5m ao longo da qual é medida a incapacidade causada pela EM)]. Rastreamos 24 pacientes, para identificar 12 com a doença ativa. Todos estes testes, incluindo a RM, foram repetidos a quando da finalização do ensaio.
Foram feitas análises bioquímicas séricas na triagem e a cada visita para: cálcio, 25(OH)D, hormônio da paratireoide (HPT) e função renal (creatinina). Como complemento aos testes de segurança foram regularmente medidos os eletrólitos e a função das enzimas do fígado [ie, amilase, alanina transaminase (ALT), aspartato transaminase (APT) e fosfatase alcalina (FAL)]. Para cada teste de urina, uma amostra aleatória de urina foi obtida na noite anterior e outra na manhã de cada visita. As proporções de cálcio à creatinina (Ca:Cr) foram calculadas com base nas concentrações molares de cálcio e creatinina. A média de cada par de rácios é apresentada na secção de Resultados.
A HPT foi medida utilizando o analisador Immulite 2000 (DPC, Los Angeles, CA). Um kit de radioimunoensaios foi utilizados par medir as concentrações do soro de 25(OH)D (DiaSorin, Stillwater, MN). Outros soros e análises de urina bioquímica foram medidas no analisador Synchron LX-20 (Beckman, Fullerton, CA), no laboratório clínico do Hospital de St Michael’s.
A toxicidade da Vitamina D3 manifesta-se por hipercalcemia ou hipercalciúria e pode ser detetada monitorizando a urina e as concentrações de soro de cálcio. Para o presente estudo, a toxicidade de Vitamina D3 foi definida como sendo a presença de hipercalcemia; ie, soro total de cálcio > 2.75 mmol/L, em uma ocasião, concentração molar urinária de Ca:Cr > 1.0 em mais que uma ocasião. Exames de RM nuclear foram quantificados através da utilização de ferramentas incorporadas no software MAGICWEB MRI (Siemens Medical Solutions, Malvern, PA).

Intervenções
A suplementação de Vitamina D3 começou em 700μg/semana (28 000 UI/semana) e escalou para 7000μg/semana (280 000 UI/semana), de acordo com o horário da Tabela 1.
Tabela 1
Visita Estudo
(no 1º dia da semana)
Etapa do Estudo
Suplementação
Vitamina D3
Cálcio (mg/d)
μg/semana
UI/semana
1
1-2 semanas
1200
2
3-4 semanas
700
28 000
1200
3
5-10 semanas
1400
56 000
1200
4
11-16 semanas
2800
112 000
1200
5
17-22 semanas
5600
224 000
1200
6
23-28 semanas
7000
280 000
1200
7
(Sumplementação com Vitamina D3 e Cálcio foi descontinuada ao fim de 28 semanas)
»3 meses depois
-
-
-

A Vitamina D3 foi dada uma vez por semana, oralmente, numa dose de etanol, misturada com uma bebida [26][27]. Aos participantes foi dado um suplemento de 1200mg de Cálcio/d em pó para ser tomado oralmente ao longo do estudo.
A suplementação com Vitamina D3 foi iniciada depois de 2 semanas a fazer o Cálcio sozinho. A primeira dose, 700μg/semana, foi dada apenas durante 2 semanas para descartar qualquer possível hipersensibilidade à Vitamina D3; todas as subsequentes doses foram administradas ao longo de 6 semanas antes da dose ser aumentada.

Materiais
A graduação-US Pharmacopoeia (USP) de Vitamina D3 (colecalciferol) foi comprada em forma cristalina na Sigma (St. Louis) e dissolvida em uma graduação-USP de etanol. Os espectros de absorção ultravioleta obtidos num espectrofotómetro de arranjo de diodos (Hewlett-Packard, Palo Alto, CA) foram, como descrito anteriormente[28], utilizados para a medição da concentração molar de Vitamina D3 (que foi feita usando um coeficiente de extinção de 18 300 UA mol-1 L-1). O controle de qualidade de cada lote de Vitamina D3 foi feito antes da administração e novamente no final do estudo. As doses de Vitamina D3, para serem tomadas uma vez por semana, foram preparadas com uma concentração de 700μg/mL (28 000 UI/mL. Em doses mais elevadas, os participantes tomaram doses múltiplas-milimétricas de 700μg/mL de Vitamina D3 (por exemplo, os participantes tomaram doses de 4ml de 700μg/mL de Vitamina D3 1 vez por semana). A absortividade ultravioleta a 265nm, foi de 31.7UA/cm comprimento do caminho. Foi fornecido fosfato de cálcio em pó para os sujeitos misturarem com a comida ou bebida; isto significava 1200mg de Cálcio elementar/d.

Análise Estatística
Para análise estatística e apresentação gráfica do resultado foi utilizado o software SPSS (versão 12.0; SPSS Inc, Chicago, IL). Estatísticas descritivas, testes t emparelhado e comparações Wilcoxon classificadas foram utilizadas para analisar os resultados. Para repetir medições [por exemplo, o soro de 25(OH)D na linha de base e comparado com as visitas 1-7], testes t emparelhados foram usados em conjunção com testes de significância ajustados Holm-Bonferroni. São dados valores da média ±DP.


RESULTADOS
As características demográficas dos pacientes no início deste estudo são as mostradas na Tabela 2[29]:
Tabela 2

Homens (n = 5)
Mulheres (n = 7)
Global (n = 12)
Média de Idade (y)
38.0 ± 6.0
(± DS)
39.3 ± 10.2
38.8 ± 8.4
Média EDSS
4.3 ± 2.7
39.3 ± 10.2
4.0 ± 2.3
EMR (n)
4
3
7
EMSP (n)
1
4
5
DMD (n)
2
3
5

As concentrações médias de soro 25(OH)D, de cálcio, de HPT e de creatinina, bem como a urina Ca:Cr, de início do estudo e de final, são apresentadas na Tabela 3:
Tabela 3
Efeitos do Protocolo Completo da Suplementação feita com Vitamina D3com Medidas Bioquímicas: Comparação dos Valores de Início do Estudo com os Valores após 28 semanas de Tratamento com Vitamina D3 (100–1000 μg/d)[30]

Sujeitos
Soro 25(OH)D
Soro de Cálcio
Urina Ca:Cr
HPT
Creatinina

n
nmol/L
mmol/L

pmol/L
mmol/L
Início
12
78.2 ± 35.3a, [31]
2.36 ± 0.09a
0.42 ± 0.31a
2.75 ± 1.54a
69.08 ± 22.75a
Fim do estudo
12
385.5 ± 157.0b
2.23 ± 0.43a
0.47 ± 0.28a
1.81 ± 1.15a
70.42 ± 15.23a
Valores de Referência[32]

<250 font="">
2.1–2.6
<1 .0="" font="">
1.3–5.4
50–110

Testes t emparelhados, feitos em cada ponto de acompanhamento, indicam que não houve mudança significativa nas concentrações de cálcio, tendo como base os valores das mesmas pré-tratamento de 28 semanas de doses crescentes de Vitamina D3. Nenhum dos pacientes desenvolveu hipercalcemia. As concentrações de soro de cálcio permaneceram dentro do intervalo de referência (2.1–2.6 mmol/L). De igual modo, também não houve alteração significativa na urina Ca:Cr. A urina Ca:Cr não ultrapassou 1.0 para nenhum dos participantes durante o esquema de escalonamento de dose (Figura 1).



Figura 1
Concentrações de soro de cálcio e urina Ca:Cr, em resposta à suplementação oral com Vitamina D3. As caixas representam o intervalo de 50% do centro da população da amostra; as pontas, os valores mais altos e mais baixos; a linha grossa, a média dos valores. ○, discrepantes. As medições de Cálcio representam as concentrações do mesmo, duas semanas depois de iniciada a suplementação somente com Cálcio (1200 mg/d). A suplementação com Vitamina D3 foi tomada 6 semanas em cada dose, depois da primeira; esta, a primeira, a 700μg/semana (28 000 UI/semana), foi tomada pelos participantes do estudo apenas durante 2 semanas. Não foram observados efeitos estatisticamente significantes entre os pontos de tempo. Não houve ocorrência de hipercalcemia (soro de cálcio > 2.6 mmol/L) ou hipercalciúria (rácio de urina Ca:Cr > 1.0).



Em um paciente, a urina Ca:Cr atingiu 1.0 em 2 ocasiões separadas, no início e no final do estudo. Em ambas as instâncias, o paciente voltou uma semana depois para repetir as medições de urina Ca:Cr; de ambas as vezes, o elevado rácio já não existia. As concentrações de soro de 25(OH)D aumentaram consideravelmente a partir dos valores da linha de base médias de 78.2 ± 35.3 nmol/L para 385.5 ± 157.0 nmol/L, no final do ensaio (P < 0.001) (Figura 2).
Figura 2
Concentrações do soro de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], correspondendo a suplementação oral com Vitamina D3. As caixas representam o intervalo de 50% do centro da população da amostra; as pontas, os valores mais altos e mais baixos; a linha grossa, a média dos valores. ○, discrepantes. As medições de Cálcio representam as concentrações de 25(OH)D, duas semanas depois de iniciada a suplementação somente com Cálcio (1200 mg/d). A suplementação com Vitamina D3 foi tomada 6 semanas em cada dose, depois da primeira; esta, a primeira, a 700μg/semana (28 000 UI/semana), foi tomada pelos participantes do estudo apenas durante 2 semanas. A cada visita durante o estudo, as concentrações de 25(OH)D eram comparadas com as do início da amostra, utilizando testes t pareados com correções ajustadas Holm-Bonferroni. *Significa diferenças em relação ao início, P < 0.001.



Concentrações de HPT no fim do ensaio eram mais baixas que no início, mas a diferença não foi estatisticamente significativa, de acordo com o método estatístico apropriado para comparações post hoc entre medidas repetidas (Figura 3).
Figura 3
Resposta das concentrações de hormônio da paratireoide (HPT) às doses orais de Vitamina D3. As caixas representam o intervalo de 50% do centro da população da amostra; as pontas, os valores mais altos e mais baixos; a linha grossa, a média dos valores. ○, discrepantes. As medições de Cálcio representam as concentrações de HPT duas semanas depois de iniciada a suplementação somente com Cálcio (1200 mg/d). A suplementação com Vitamina D3 foi tomada 6 semanas em cada dose, depois da primeira; esta, a primeira, a 700μg/semana (28 000 UI/semana), foi tomada pelos participantes do estudo apenas durante 2 semanas.

Conforme esperado, os valores iniciais e finais de HPT foram significativamente diferentes, de acordo com os testes t emparelhados (P = 0.02). As concentrações de soro de creatinina, um reflexo das funções renais, mantiveram-se estáveis e dentro da média ao longo de todo o estudo e em todos os participantes.
Proteínas séricas, eletrólitos, ureia e função das enzimas do fígado também foram medidas. Todos os valores se mantiveram dentro dos valores médios clínicos de referência e não houve diferenças significativas entre os valores comparativos dos testes t emparelhados entre os valores iniciais e os valores depois da última dose de Vitamina D3 (7000 μg/semana ou 280 000 UI/semana).
Não foram observados efeitos clínicos adversos em nenhum dos pacientes ao longo das 28 semanas do estudo. RM ao cérebro, com e sem contraste de gadolínio, foram feitas a cada paciente no início e fim do estudo para assegurar que as doses de Vitamina D3, juntamente com o Cálcio, não resultavam num agravamento da doença na forma de novas ou no alargamento de lesões realçadas por gadolínio. Na base, cada RM mostrou ³1 lesões realçadas por gadolínio como critério de inclusão (média: 1; alcance: 1-6). A média, em cada MR, do número de lesões realçadas por gadolínio, novas ou alargadas, manteve-se inalterada depois da terapia de 28 semanas (média: 1; alcance: 0-2). Em 4 pacientes que de início apresentavam lesões realçadas por gadolínio, estas desapareceram completamente no final do estudo. Os restantes 8 pacientes tinham lesões realçadas por gadolínio, mas o número de lesões por paciente diminuiu. A média de lesões realçadas por gadolínio no final do estudo nos 12 pacientes era menor (0.83 ± 0.72) que no início do estudo (1.75 ± 1.42) (P = 0.03, Teste de Postos Sinalizados de Wilcoxon).
As recaídas foram monitoradas até 12 meses antes da inscrição, durantes as 28 semanas do estudo e até os 4 meses seguintes ao final do estudo. 8 pacientes tiveram um total de 11 recaídas antes do início do ensaio. 9 durante as 28 semanas do estudo; 4 dessas 9 foram num único paciente. As recaídas foram tratadas como o neurologista achou conveniente. Em um caso, foi utilizada pulsoterapia esteroide. 7 participantes não tiveram qualquer recaída durante o estudo ou no acompanhamento (num total de 10 meses). Não houve diferença estatística relevante entre taxas de recaídas anualizadas no início e no fim do estudo.
A progressão da doença foi feita através de medições de EDSS e AI, na base e no fim do estudo. A EDSS manteve-se inalterada em 4 pacientes. Não houve alterações significativas seja tanto na EDSS como na AI.


DISCUSSÃO
O presente protocolo foi desenhado para testar a tolerabilidade das concentrações específicas 25(OH)D atingidas – e não os efeitos a longo prazo das doses de Vitamina D3 usadas. Apesar da Vitamina D por si só ser eliminada da circulação em 2 ou 3 dias, os seus efeitos na concentração de soro de 25(OH)D apresenta uma semi-vida que é da ordem de 2 meses, o que torna a realização completa de um planalto na concentração de 25(OH)D impraticável para um estudo desta natureza[33][34].
Preocupações sobre a segurança de Vitamina D e Cálcio foram levantadas recentemente, porque o estudo da Women's Health Initiative mostrou uma maior taxa de risco em 17% para cálculos renais, em mulheres que aleatoriamente receberam Cálcio e Vitamina D, quando comparadas com as que receberam placebos[35]. A dose de Vitamina D usada nesse estudo foi de 10mg/d (400 UI/d), o que é demasiado pequena para produzir uma alteração convincente no soro de 25(OH)D. Mais, a ingestão média inicial de Cálcio no estudo foi de 1100mg/d, sobre o qual adicionaram 1200mg/d de Cálcio. No estudo da Women's Health Initiative o aumento do risco de pedras nos rins foi atribuída a ingestão de cálcio perto de 2500 mg/d e não à Vitamina D. Na verdade, com ingestão de valores de Cálcio mais baixos, Cálcio e Vitamina D são associados com um menor risco de formação de pedra nos rins[36].
As concentrações circulantes 25(OH)D que têm manifestado toxicidade de forma convincente, como hipercalcemia, e aumentado o cálcio urinário, ultrapassam 700 nmol/L[37][38][39]. Para os doentes no presente estudo com EM e nenhum distúrbio subjacente do metabolismo ósseo ou mineral, as concentrações de soro de 25(OH)D foram em média de 386 nmol/L e não houve qualquer sinal prejudicial do metabolismo do cálcio. Apesar de ser bem sabido que a Vitamina D aumenta a absorção intestinal de Cálcio, esse efeito está sujeito a regulação fisiológica[40]. Concentrações de 25(OH)D acima de 80nmol/L não têm qualquer efeito adicional sobre a absorção intestinal do Cálcio[41]. Em adultos, o balanço de Cálcio é essencialmente neutro; portanto, a excreção de Cálcio urinário aproxima da absorção de Cálcio líquido a partir do intestino. Os valores constantes de cálcio urinário mostrados na Figura 1 são consistentes com os descobertos por Heaney e outros[42]: A absorção de cálcio atinge um patamar quando a concentração de 25(OH)D ultrapassa as 80nmol/L.
Tem sido tomado como axioma há já algum tempo que a suplementação com vitamina D3 pode beneficiar pacientes com EM e, potencialmente, uma variedade de doenças autoimunes[43]. Goldberg e outros[44] tratam 10 pacientes de EM com 125mg/d (5000 UI/d) de Vitamina D3 sob a forma de óleo de fígado de bacalhau. Encontraram uma diminuição significativa no número de recaídas. Outros avaliaram os efeitos de 25mg/d (1000 UI/d) de Vitamina D3 sobre os perfis de citocinas em pacientes com EM e encontraram concentrações mais elevadas de fator de crescimento anti-inflamatórias do tumor b1 com menores concentrações de interleucina-2 inflamatória[45]. O uso de 2.5mg/d do hormônio calcitriol [1,25(OH)2D] durante 48 semanas produziu um resultado semelhante ao encontrado por Goldberg et al – uma diminuição de 27% na taxa de recaídas, durante o período do estudo[46]. Uma limitação chave no desenho de todos estes estudos é que as doses de Vitamina D3 foram escolhidas arbitrariamente. A razão para o uso da vitamina D3 é o de aumentar a concentração de 25(OH)D, que serve como substrato para a produção extrarenal e autócrina da 1,25(OH)2D, sem afetar o plasma 1,25(OH)2D concentração. Na verdade, um ensaio clínico prévio[47] e estudos em ratos[48], ambos feitos pelo nosso grupo, chegaram à conclusão que a suplementação com Vitamina D tende a baixar a concentração do soro 1,25(OH)2D. No presente estudo não medimos 1,25(OH)2D, porque o foco estava nos parâmetros clínicos de tolerabilidade.
Como ensaio de Fase I, este estudo não foi desenhado para detetar alterações nos resultados clínicos nos pacientes. Foi sim para comprovar apenas a comprovação de que a tolerabilidade do consumo elevado de vitamina D3 não é relevante para pacientes com EM. Os testes clínicos dos sujeitos no presente estudo não encontraram nenhum aumento estatisticamente significativo na taxa de reincidência anual, pontuação, deficiência ou índice ambulatorial. Também estabeleceu, através de RM, que o consumo elevado de vitamina D3 não conduz a um aumento de lesões realçadas por gadolínio. Na realidade, o número total de lesões por paciente diminuiu significativamente desde o início até ao final do ensaio. No contexto da EM, a exigência de uma lesão ativa no início do estudo para inclusão no mesmo poderia explicar, em parte, a redução no número de lesões realçadas por gadolínio na RM e a falta de agravamento da taxa de recidivas (que não foi um critério de inclusão). A regressão para a média, por causa de os critérios de inclusão, poderia ser responsável pela mudança desejável clínica durante o estudo. Não seria natural que a EDSS mudasse ao longo de um estudo de curta duração, como este; o ruído é a melhor explicação para todas as alterações (quer agravamento ou melhoria) na EDSS que foram vistas.
A nossa razão para estudar doses mais elevadas de vitamina D3 é o de melhorar a produção parácrina de 1,25(OH)2D. Os mecanismos pelos quais 25(OH)D poderia afetar o cérebro e a função imune têm sido demonstrados em estudos laboratoriais. A 25-hidroxivitamina e D-1-α-hidroxilase foram encontradas no fluido cerebrospinal[49]. A atividade extrarenal 1-hidroxilase-α segue uma cinética de primeira ordem da reação in vivo, de modo que um maior fornecimento de substrato deve aumentar a produção de 1,25(OH)2D[50]. O recetor Vitamina D (RVD) foi encontrado no sistema nervoso central[51][52]. A 1,25(OH)2D estimula a produção de neurotrofinas[53] e suprime a neurotoxicidade[54]. Logo, um fornecimento adequado de substrato para a produção parácrina e a utilização da 1,25(OH)2D no sistema nervoso central, pode melhorar a regulação imune de uma doença autoimune, tal como a EM.
As presentes descobertas devem facilitar as investigações de outros com altas doses de vitamina D3.Além disso, os dados atuais justificam uma revisão da UL ou o nível de orientação para a vitamina D[55]. Não há prova de que os adultos com EM são diferentes dos adultos saudáveis, no que respeita à sua tolerância de vitamina D; sua doença é devido a uma resposta inflamatória. Os níveis de concentração de soro de 25(OH)D representam as contribuições de síntese cutânea e a ingestão de fontes alimentares de vitamina D. Com 15 minutos de exposição de corpo inteiro ao meio-dia durante o Verão, adultos de raça branca podem produzir vitamina D equivalente a um consumo de 250 mg (10 000 UI)[56]. Uma publicação recente não forneceu prova de toxicidade resultante da ingestão de tais tomas[57] nem a concentração de soro 25(OH)D que é tóxico foi determinada, embora se acredite ser a partir de 250 nmol/L. Por conseguinte, é razoável esperar que a ingestão oral de vitamina D3, que produz concentrações de soro de 25(OH)D, tais como os obtidos com a exposição ao sol, não irá causar hipercalcemia ou hipercalciuria. Isso é o que mostrámos nesta pequena população de pacientes, cuja concentração de 25(OH)D no início do estudo já foi relativamente alta. O nosso objetivo não foi determinar a segurança a longo prazo das doses de vitamina D3, por si só, mas para avaliar a segurança resultante das concentrações do soro de 25(OH)D. Um tratamento mais prolongado com 7000mg/semana (280 000 UI/semana) irá produzir concentrações mais elevadas de 25(OH)D do que foram observadas aqui. Se aplicarmos a estimativa de Heany et al[58] que um aumento na toma de 1 -mg/d aumenta o soro de 25(OH)D em 0,7nmol/L, em seguida, o aumento médio final de 25(OH)D observado aqui, isto é 308nmol/L, representa um planalto na concentração de 25(OH)D equivalente ao que resulta a partir da ingestão de Vitamina D3 a longo prazo de 440mg/d (17 600 UI/d).
Em resumo, demonstrámos que as concentrações de soro de 25(OH)D, num alcance de 400 nmol/L, pode ser alcançado sem causar hipercalcemia ou hipercalciúria, e não causam efeitos clínicos adversos ou paraclínica. Estes resultados são animadores para ensaios clínicos em EM a uma escala maior e em outras condições médicas, que possam responder à vitamina D. O uso generalizado de suplementos de vitamina D [25 mg (1.000 UI)/d] tem sido aconselhado como uma maneira simples de melhorar muitos aspetos da saúde pública[59][60]. Porque, no Reino Unido, o nível de orientação para a vitamina D permanece em 25 mg/d (1000 UI/d), o público britânico pode não ser capaz de beneficiar do aconselhamento. O presente estudo fornece uma confirmação objetiva de que a recente proposta Hathcock et al é apropriada, ou seja: a UL de 250 mg/d (10 000 UI/d) para a ingestão de vitamina D pode ser justificada[61].

AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Jodie Burton pela assistência na edição do manuscrito.
Responsabilidades dos autores foram os seguintes
  • MU: investigador principal;
  • PO: bolseiro;
  • RV, SK, e MU: fiadores;
  • PO, MU, e RV: desenvolveram o protocolo, o financiamento inicial garantido, e implementaram o estudo;
  • MU e SK : recrutaram pacientes e geriram o julgamento;
  • SK e RV: análise estatística;
  • SK e RV: escreveram a versão original do manuscrito;
  • e todos os autores: revisão e contribuições ao manuscrito.

Nenhum dos autores teve um conflito pessoal ou financeira de interesses.


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[29] Expanded Disability Status Scale (EDSS); Esclerose Múltipla Remissiva (EMR); Esclerose Múltipla Secundária Progressiva (EMSP); Droga Modificadora da Doença (DMD)

[30] 25(OH)D, 25-hidroxivitamina D; HPT, hormônio da paratireoide. Os valores em uma coluna com letras sobrescritos diferentes são significativamente diferentes, P < 0.001 (testes t pareados com correções ajustadas Holm-Bonferroni).

[31] ± DP(todos esses valores)

[32] A distribuição normal, conforme obtida no laboratório clínico do Hospital St Michael’s (Toronto, Canada).

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[61] Hathcock JN, Shao A, Vieth R, Heaney R. “A risk assessment for vitamin D”. Am J Clin Nutr 2007; 85: 6–18.


Notas
[i] Apoiado por uma bolsa da Multiple Sclerosis Society of Canada.

[ii] Pedidos de reimpressão e correspondência para: SM Kimball, Department of Pathology and Laboratory Medicine, 600 University Avenue, Room 6-423, Mount Sinai Hospital, Toronto, ON M5G 1X5, Canada. Email: samantha.kimball@utoronto.ca