quarta-feira, 17 de novembro de 2010

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Saúde

Artrite Reumatoide: qual impacto?
Estudos apontam que entre 20% e 30% dos portadores de AR se tornam trabalhadores incapazes durante os três primeiros anos do seu aparecimento
 
 
A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica, causada por uma disfunção do sistema imunológico do indivíduo. Prejudicial para os ossos e articulações dos seus portadores, a AR afeta diretamente a capacidade de trabalho, gerando impacto na economia do país. Estudos europeus indicam que entre 20% e 30% dos portadores de AR se tornam trabalhadores incapazes durante os três primeiros anos do aparecimento da doença¹.  Além disso, 66% das pessoas com AR perdem anualmente cerca de 40 dias de trabalho².
 “O aparecimento de sintomas da Artrite Reumatoide é geralmente lento. Uma ou várias articulações podem ser acometidas desde o início, sendo que a dor e o inchaço não melhoram com o repouso”, afirma Daniel Feldman Pollak, coordenador do setor de Artrite Reumatoide da Disciplina de Reumatologia do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
A doença atinge principalmente mulheres e aparece entre 20 e 50 anos de idade, levando seu portador a ter dificuldade em executar atividades básicas como vestir, andar, subir escadas e escovar os dentes.
Cerca de 450 milhões de pessoas sofrem de Artrite Reumatoide no mundo, segundo dados da Organização Mundial de Saúde.  Os principais sintomas são: inchaço das articulações, dor articular persistente, perda de flexibilidade e amplitude no movimento, rigidez articular ao despertar, perda de peso, cansaço sem causa aparente, além de olhos e boca seca.
Suas causas não são totalmente conhecidas, no entanto, fatores genéticos e falhas no sistema imunológico podem influenciar o seu aparecimento.  Em geral, a AR começa nas articulações das mãos e dos pulsos de forma simétrica, isto é, muitas vezes, afeta as mesmas articulações de cada lado do corpo. Entretanto, essa doença é considerada sistêmica, alcançando outros órgãos do corpo e não apenas as articulações.
Não existe uma cura definitiva para Artrite Reumatoide, entretanto os tratamentos atuais conseguem manter, em geral, a doença sob controle. Para este fim, é importante realizar o diagnóstico precocemente e iniciar terapias avançadas, que incluem: desde mudanças no estilo de vida, o uso de medicamentos e até cirurgia para os casos mais graves. Vale ressaltar que apenas o médico pode indicar o melhor tratamento ao paciente.
Entre as opções farmacológicas, estão: 
- analgésicos
- anti-inflamatórios atuantes tanto na dor quanto na inflamação
- corticoides em baixas doses 
- medicamentos modificadores da Artrite Reumatoide (DMARD) para retardar o dano articular, que podem ser sintéticos ou os mais novos a agentes chamados de biológicos. (Informações da ascom/Pfizer)

http://artritereumatoide-e-eu.blogspot.com/2010/10/portugueses-descobrem-luz-no-combate.html

Portugueses descobrem «luz» no combate à artrite reumatóide

Investigadores da Universidade de Coimbra desenvolveram um trabalho que abre perspectivas ao tratamento

Uma equipe da universidade de Coimbra desenvolveu um trabalho que abre perspectivas ao tratamento da artrite 

reumatóide, uma doença crónica que afecta um por cento da população mundial.

«Esta descoberta vem abrir novas possibilidades terapêuticas para a artrite reumatóide, doença que permanece, até à data, incurável», refere uma nota de imprensa do Centro de Neurociências e Biologia Celular da Universidade de Coimbra, onde foi desenvolvida a investigação.
Em modelos de experimentação animal os investigadores verificaram que a neutralização de um tipo específico de células «do sistema imune, os linfócitos T CD8+ (um tipo de glóbulos brancos) melhora a inflamação crónica na artrite reumatoide».
«Os ratinhos sujeitos a este novo tratamento apresentaram melhorias significativas na inflamação das articulações uma semana após a administração de anticorpos que bloqueiam as células T CD8+», acrescenta.
A investigação já está centrada na análise de amostras de células colhidas de doentes, e no desenho de um fármaco que possa tratar a doença, revelou à agência Lusa a coordenadora da investigação, Margarida Souto-Carneiro.
Segundo a investigadora, esta doença, mais frequente entre as mulheres, afetará cerca de meio milhão de pessoas na União Europeia.

Casamento feliz pode diminuir dores da artrite

Casamento feliz pode diminuir dores da artrite

Nesses casos, estado da saúde depende diretamente da qualidade da união, dizem pesquisadores

Artrite reumatóide
(Comstock/Thinkstock)
A ciência já havia constatado que um casamento feliz pode reduzir os níveis de ansiedade, evitar a depressão e aumentar a sobrevida de pacientes com câncer. Agora, outra descoberta científica engrossa a lista de benefícios à saúde provenientes da união bem-sucedida. De acordo com pesquisadores da Johns Hopkins University, no Estados Unidos, o casamento emocionalmente equilibrado é também responsável por diminuir as dores causadas pela artrite reumatóide, uma inflamação nas articulações.
Segundo a pesquisa, publicada no periódico Journal of Pain, os pacientes que recebem apoio de seus parceiros apresentam mais mobilidade do que os solteiros ou as pessoas que vivem um relacionado instável. A equipe médica acredita que isso aconteça porque a estabilidade emocional pode ter influência direta sobre as sensações físicas de dor. "Nesses casos, o estado da saúde depende diretamente da qualidade do casamento. Contudo, não importa somente ser casado, se essa relação não for feliz", diz Jennifer Barsky Reese, médica líder do estudo.
Durante a pesquisa, foram avaliados 255 indivíduos com a doença, dos quais 144 afirmaram viver um casamento feliz – outros 44 estavam em relacionamentos problemáticos. As dores se mostraram mais amenas nos pacientes casados e felizes, mas os médicos não conseguiram determinar exatamente o quanto e por que essa situação pode ser benéfica. Eles ainda descobriram que aqueles pacientes que sentiam dores severas tinham mais tendência a terem problemas conjugais.
Diagnóstico - A artrite reumatoide é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico danifica as articulações, causando rigidez, dor e inchaço. As regiões mais atingidas são o punho, os dedos, os dedos do pé, o tornozelo e o joelho. Em casos severos, o paciente pode perder a mobilidade do membro