Consenso 2012 da Sociedade Brasileira de
Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide
http://formsus.datasus.gov.br/imgarq/8793/1096101_109700.pdf
Licia Maria Henrique da Mota, , Boris Afonso Cruz, , Claiton Viegas Brenol, , Ivanio Alves Pereira,
Lucila Stange Rezende-Fronza, , Manoel Barros Bertolo, Max Victor Carioca de Freitas, Nilzio Antonio da Silva, Paulo Louzada-Júnior, Rina Dalva Neubarth Giorgi, Rodrigo Aires Corrêa Lima, Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
RESUMO
Objetivo: Elaborar recomendações para o tratamento da artrite reumatoide no Brasil. Método: Revisão da literatura com seleção de artigos baseados em evidência e opinião de especialistas da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Resultados e conclusões:
1) A decisão terapêutica deve ser compartilhada com o paciente;
2) imediatamente após o diagnóstico, uma droga modifi cadora do curso da doença (DMCD) deve ser prescrita e o tratamento ajustado para atingir remissão;
3) o tratamento deverá ser conduzido por reumatologista;
4) o tratamento inicial inclui DMCD sintéticas;
5) o metotrexato é a droga de escolha;
6) pacientes que não alcançaram resposta após a utilização de dois esquemas de DMCD
sintéticas devem ser avaliados para DMCD biológicas;
7) excepcionalmente, DMCD biológicas poderão ser consideradas
mais precocemente;
8) recomenda-se preferencialmente o uso de agentes anti-TNF como terapia biológica inicial;
9) após falha terapêutica a uma primeira DMCD biológica, outros biológicos poderão ser utilizados;
10) ciclofosfamida e azatioprina podem ser consideradas em manifestações extra-articulares graves; 11) recomenda-se a utilização de corticoide oral em baixas doses e por curtos períodos;
12) os anti-infl amatórios não hormonais devem sempre ser prescritos em associação à DMCD;
13) avaliações clínicas devem ser mensais no início do tratamento; 14) terapia física, reabilitação e terapia ocupacional são indicadas;
15) deve-se recomendar tratamento cirúrgico para correção de sequelas; 16) métodos de terapia alternativa não substituem a terapia tradicional;
17) deve-se orientar planejamento familiar;
18) orienta-se a busca ativa e o manejo de comorbidades;
19) atualizar e documentar a vacinação do paciente;
20) doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas devem ser investigadas e tratadas.
Palavras-chave: artrite reumatoide, terapêutica, Brasil, antirreumáticos, consenso.
© 2012 Elsevier Editora Ltda. Todos os direitos reservados.
Reumatologia para o tratamento da artrite reumatoide
http://formsus.datasus.gov.br/imgarq/8793/1096101_109700.pdf
Licia Maria Henrique da Mota, , Boris Afonso Cruz, , Claiton Viegas Brenol, , Ivanio Alves Pereira,
Lucila Stange Rezende-Fronza, , Manoel Barros Bertolo, Max Victor Carioca de Freitas, Nilzio Antonio da Silva, Paulo Louzada-Júnior, Rina Dalva Neubarth Giorgi, Rodrigo Aires Corrêa Lima, Geraldo da Rocha Castelar Pinheiro
RESUMO
Objetivo: Elaborar recomendações para o tratamento da artrite reumatoide no Brasil. Método: Revisão da literatura com seleção de artigos baseados em evidência e opinião de especialistas da Comissão de Artrite Reumatoide da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Resultados e conclusões:
1) A decisão terapêutica deve ser compartilhada com o paciente;
2) imediatamente após o diagnóstico, uma droga modifi cadora do curso da doença (DMCD) deve ser prescrita e o tratamento ajustado para atingir remissão;
3) o tratamento deverá ser conduzido por reumatologista;
4) o tratamento inicial inclui DMCD sintéticas;
5) o metotrexato é a droga de escolha;
6) pacientes que não alcançaram resposta após a utilização de dois esquemas de DMCD
sintéticas devem ser avaliados para DMCD biológicas;
7) excepcionalmente, DMCD biológicas poderão ser consideradas
mais precocemente;
8) recomenda-se preferencialmente o uso de agentes anti-TNF como terapia biológica inicial;
9) após falha terapêutica a uma primeira DMCD biológica, outros biológicos poderão ser utilizados;
10) ciclofosfamida e azatioprina podem ser consideradas em manifestações extra-articulares graves; 11) recomenda-se a utilização de corticoide oral em baixas doses e por curtos períodos;
12) os anti-infl amatórios não hormonais devem sempre ser prescritos em associação à DMCD;
13) avaliações clínicas devem ser mensais no início do tratamento; 14) terapia física, reabilitação e terapia ocupacional são indicadas;
15) deve-se recomendar tratamento cirúrgico para correção de sequelas; 16) métodos de terapia alternativa não substituem a terapia tradicional;
17) deve-se orientar planejamento familiar;
18) orienta-se a busca ativa e o manejo de comorbidades;
19) atualizar e documentar a vacinação do paciente;
20) doenças transmissíveis endêmico-epidêmicas devem ser investigadas e tratadas.
Palavras-chave: artrite reumatoide, terapêutica, Brasil, antirreumáticos, consenso.
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