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domingo, 20 de março de 2011

CONSOLAÇÃO PARA AS DORES E TRATAMENTO DA ARTRITE REUMATÓIDE

Olá, companheiros de jornada.
Somos todos de uma única família agora: a dos artríticos.
Para os novos, a trajetória futura é uma incógnita.
Os mais antigos já aprenderam a conviver com a doença.
Já passamos por todos os períodos que a psicologia explica.
Primeiro a gente não acredita no que os exames revelam. Trocamos de médicos, ouvimos novas opiniões, mas a verdade está lá, nua e crua.
Aí, constatada a doença realmente e convencidos de que entramos num barco em meio à tempestade, mergulhamos na revolta. Primeiro com Deus, depois com a família e com todo mundo. Os que se desesperam gritam: Por que eu? Por que não um corrupto do meio político, um ditador, um ladrão, um traficante, um pedófilo, um estuprador ou todos os que, infelizmente, ainda não despertaram para o sentido real da vida e persistem em erros deploráveis, deixando mazelas por seus erros ignóbeis?
Depois, em fase mais amena, vem a aceitação da nova realidade.
Aí começamos a nos conscientizar e aprender sobre como é a doença, a importância do tratamento e resignadamente, agradecemos a Deus a oportunidade de resgate, já que sabemos que nada na vida acontece por acaso.
- Mas eu não busquei nada disso, Fatima!, me dirão.
Sim, não buscamos. Pelo menos nesta vida, não encontramos as causas atuais das aflições. Aparentemente.
A ciência hoje tem apresentado resultados surpreendentes s
O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói.
Ou seja, a gente somatiza, traz do pensamento para o corpo físico as nossas angústias e aflições. Uma hora o corpo revela o resultado.
Então a gente vai aprender na marra. Todos nós temos nosso lado sombra, conforme dizia Carl Gustav Jung. E precisamos trabalhar esse lado escuro de nossa personalidade para que sejamos luz completa. Isso implica na mudança de percepção das coisas. Ampliar nossa visão de tudo, para que não fiquemos nas pequenas mazelas, perto de sofrimentos intensamente maiores do que os nossos.
Não fomos os primeiros, não somos os únicos nem seremos que temos artrite ou doenças outras tão graves quanto.
Uma forma de encarar a doença é buscar consolo com aflições maiores.
De uma olhada neste vídeo. 

Gravei do canal discovery e publiquei no youtube.
Tenho outro que ainda não postei do mesmo canal, chamando a atenção pra gente que está com depressão, triste, desempregado, se sentindo abandonado? Aí ele chama para assistir o programa aberrações da medicina. Quem assistir vai agradecer por ter só artrite reumatóide.
Não estou menosprezando o sofrimento de ninguém. Eu tenho e sei o que é sofrer com as dores, ter muitas limitações, deixar de fazer muita coisa que fazia antes sem problema, mas agradeço a Deus diariamente estar viva, convivendo com minha querida família, vendo meus netos crescerem. Me arrasto para a hidroginástica que considero mais um remédio abençoado. Faço alguns exercícios com dor sofrendo mais tarde ainda, principalmente nos pulsos. Mas faço, porque a movimentação, ainda que com menos impacto, dentro da água quentinha, é melhor que a imobilização.
Todo mundo sofre, sofre muito. E nós também! Mas quantos de nós já conseguimos melhorar nossa qualidade de vida com a medicação correta?
Tem gente que diz que não aguentaria o que aguento! Não teria disciplina para tomar tanto remédio. Mas se eu não fizer, vou piorar, então, tomo mesmo, religiosamente. Organizo minha caixa grande com os comprimidos distribuídos pela manhã, almoço, tarde e noite.
E carrego sem vergonha, a enorme caixa embora tenha sempre um coitado para julgar, comentar mas eu nem ligo. Digo que estou exercendo meu direito de me cuidar e cada um faz suas próprias escolhas e por isso, colhe os resultados do que semeia.
Ezy Dose 4 a Day Weekly Med-control Tray
Não tenho vergonha também de andar por aí, com alguns dedos mais inchados, ossos salientes das mãos. Inchaços no rosto por causa da cortisona etc...Quando perguntam respondo: tenho AR e tomo muitos remédios mas estou muito bem!
A gente aprende que o sofrimento não é imposto por Deus que ama todas as suas criaturas e é justo e bom.
Que nosso sofrimento é fruto de nossas ações atuais e pretéritas.
Uma vez constatemos isso, não podemos criar um sentimento de culpa que vai gerar mais sofrimento.
Chico Xavier, diante de um amigo que reclamava porque o vizinho era ruim para sua empregada, para os vizinhos, para os subordinados e assim mesmo tinha um casão, um carrão, um empregão e ele, alí, que se esforçava em permanecer no bem, sofria tanto.
Chico na sua fala mansa, elucidou: Fulano, deixe estar. Ele está semeando e nós estamos colhendo.

Toda dor é oportunidade de renovação.
Façamos o melhor de nossa parte, na convicção de que o Senhor não nos desampara.

Aqui neste blog você encontra vários posts orientando sobre medicações complementares, exercícios bons para artrite etc..
E lembremo-nos da mensagem de nosso eterno amigo Jesus, que nos consola e dá força pra viver:
"Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. João 16:33"
Fiquem com Deus e comecem a transformar-se para descobrir um mundo novo, aprendendo a ser resiliente. Quer saber o que é e como?
Assista os vídeos 1, 2 e 3, nos links abaixo: Lá explico como agir. Estudei esse tema e me serviu para aprender a lidar com os 8 anos de tratamento de câncer do meu marido e agora, a artrite reumatóide em mim. Esse vídeo foi produzido em 2006 e nem pensava nem sabia o que era AR.




E lembrem-se:

Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar a fazer um novo fim.

ATUALIZADO AGORA EM 01 DE MAIO DE 2013 - ESTOU FAZENDO O TRATAMENTO COM ALTAS DOSES DE VITAMINA D DESDE JANEIRO DE 2013, SEM REMÉDIOS CONVENCIONAIS. SÓ TOMO AINDA O CORTICOIDE QUE VOU TIRAR AOS POUCOS.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

CARTAS CONSOLADORAS

Eu tenho há 2 anos e tive 5 meses no ano passado de dor intensa, fiquei de cama com a ajuda de terceiros e pensei que não me levantaria mais. Foi uma forte injeção de cortisona que me levantou e fez o milagre.

Depois de 4 meses as dores recomeçaram lentamente. Dois meses depois tomei outra dose. Passei 2 meses tranquila. Depois retornaram bem lentamente novamente.

Nesse período eu ainda tomava 3mg de deflazacorte, que segundo minha médica, é o menos agressivo. Para ela a predinisona é mais tóxica. E eu tomei a tal de janeiro a maio - quando troquei de médico.

Graças a Deus não voltou à intensidade como no ano passado. E dá pra eu sair, dirigir, andar moderadamente (a dor maior e nas mãos e pulsos). 

O alívio temporário cobrou seu preço. Vi passar da osteopenia para a osteoporose e ter aumentada a glicose, obrigando-me a tomar Glifage (para prevenção da diabetes).

Então, como disse, a vacina não diminuiu minhas dores. Continuo tomando a cortisona (mês passado ela aumentou para 6mg porque a mão direita estava bem inchada e com as articulações dos dedos avermelhadas e doloridas, acusando inflamação.

Como a doença é considerada incurável, apesar do Dr. Genésio garantir a cura, temos esperança que com o tempo, a gente consiga uma melhora mais aparente. Ou que pelo menos, dê um tempo para as imobilizações.

Desejo ao seu pai muita coragem e fé, para entender a doença e aprender a conviver com ela.
E que a família tenha em consideração o quanto a doença é dolorosa e que possa ajudar a minimizar o sofrimento.

terça-feira, 16 de março de 2010

Artrite Reumatóide: Dor compartilhada Dor diminuída - Veneno de abelha

http://fitomedicina-fitomedicina.blogspot.com/2008/01/artrite-e-apitoxina.html


Artrite Reumatóide:

Doença de evolução crônica e etiologia desconhecida, após a adolescência, mas podendo ser encontrada também em crianças. É classificada entre as doenças do colágeno (substancia que constitui as fibras do tecido conjuntivo).

Caracteriza-se histologicamente (estuda a composição e função dos tecidos) por nódulos subcutâneos e sinovite (o mesmo que artrite) crônica com formação de pannus (tecido de granulação proveniente da sonivial). Várias provas sorológicas evidenciam a presença de certasmacroglobulinas , que constituem o chamado “fator reumatóide”.

Os sintomas e as alterações inflamatórias predominam nas articulações e estruturas vizinhas, podendo levar a deformidades capazes de causar invalidez. Muitos outros órgãos e tecidos podem, entretanto, mostrar comprometidos, tais como os olhos, coração, pulmão nervos periféricos e outros.

QUADRO CLINICO

§ Febre elevada e oscilante e sinais de toxemia (intoxicação geral devida à absorção de produtos bacterianos “toxinas” derivados de uma infecção local), precedendo de dias ou semanas as manifestações articulares.
§ Dor, sensação de peso ou de formigamento bem como sudorese nas mãos, seguindo-se intumescimento e rubor das articulações; rigidez matinal.
§ Comprometimento de numerosas articulações (punho, mãos joelhos, cotovelos e tornozelos) com acentuada atrofia (fraqueza, desnutrição) muscular, deformidades e anquilose (impossibilidade de mover-se).

FORMAS EVOLUTIVAS

A evolução da artrite reumatóde é variável, com períodos de remissão e exacerbação, de durações diversas, diferentes para cada indivíduo. Existem padrões diferentes de evolução da moléstia , tipos principais:

Forma benigna: Compreende, aproximadamente, 25% dos casos. É geralmente do tipo monoarticular (uma só articulação), com acometimento inflamatório nítido, ausência de nódulos,atingindo mais freqüentemente pacientes masculinos. Evolução mais ou menos rápida para a cura, num período de dois até doze meses.

Forma benigna de evolução longa: Abrange 25% dos pacientes.Evolui durante um ou dois anos, com distribuição não simétrica de o acometimento articular, sem nódulos subcutâneos ou raramente com eles e manifestações destrutivas articulares pouco intensas.
A evolução é com períodos de melhora e piora e, finalmente cura relativa em dois ou até quatro anos.

Formas de má evoluçãoDesenvolvem-se de modo lento e progressivo, é mais comum em mulheres com mais de 40 anos, começando pelas pequenas articulações interfalangianas próxima das mãos, de modo simétrico, com progressão para outras juntas, e sem que desapareçam de todo ou mesmo parcialmente os fenômenos flogísticos (natureza inflamatória) das primitivamente atingidas. São de evolução longa, de até 30 anos, entrecortadas por períodos de agravamento , com piora das lesões ou remissão parcial. Reconhecem-se nódulos subcutâneos e lesões progressivamente destrutivas articulares. Esta forma corresponde à cerca de 40% dos casos.

Forma Grave: Caracteriza-se por evolução acelerada e grave, com precoce, rápida e intensa destruição articular, acentuada atrofia muscular e pronunciado emagrecimento. Representa cerca de 10% do total. Dentro dessa forma grave identifica-se a forma maligna pela associação de lesões vasculares generalizadas, que pode resultar em fenômenos necróticos (morte local), situados principalmente na pele e vísceras.

ConclusãoA artrite é uma doença das juntas que causa dor intensa, restringe o movimento e até deforma o paciente. Não tem cura, sendo usualmente controlada por meio de drogas esteróides (cortisona, prednisona e dexametasona...), que são fortemente irritantes do sistema gástrico. Além disso, seu uso prolongado está relacionado a sérias complicações nas glândulas adrenal e pituitária, podendo ainda causar edema, queda da resposta imunológica, crescimento excessivo dos cabelos, irregularidades cardíacas e impotência.


APITOXINA

O veneno de abelhas é um líquido transparente, com um odor de mel acentuado e sabor amargo, acre; a sua densidade é de 1,1313. Uma gota colocada sobre papel de tornassol azul torna-o imediatamente vermelho indicando assim uma reação ácida. A análise química mostrou que o veneno de abelha continha ácido fórmico, ácido clorídrico, ácido ortofosfórico, histamina, colina, triptófano, enxofre, etc. Supõe-se que deve as suas propriedades médicas essencialmente ao fosfato de magnésio Mg3 (PO)4)² cuja taxa representa 0,4% do peso do veneno seco. Nas suas cinzas notaram-se indícios de cobre e de cálcio. É, além disso, muito rico em substâncias azotadas, em gorduras voláteis, que desaparecem no decurso da sua dessecação, e contém muitas diástases: fosfolipase, hialuronidase, etc. Segundo certos autores, é precisamente a presença destas gorduras voláteis que seria a causa da sensação de dor aguda provocada no local da picada. A sua composição química ainda não foi estudada completamente e não se conseguiu igualmente fazer a sua síntese.

Segundo o professor G. F. Gause, o veneno de abelha seria a mais ativa substância antibiótica conhecida. “À terceira categoria de substâncias antibióticas escreve ele, pertencem os compostos à base de azoto e de enxofre, isto é, em primeiro lugar, os venenos de abelhas e de serpente... Uma substância bactericida, a gliotoxina, segregada pelos bolores do gênero Pliocladium, tem uma composição química análoga. 1/100 000 de mg em 1 ml de caldo de cultura entrava o desenvolvimento de certos micróbios gram-positivos. A gliotoxina, os venenos de abelha e de serpente fazem parte das substâncias antibióticas conhecidas mais ativas.”


Os biologistas soviéticos P. Komarov e A. Ernstein, A. Balandin, I. Koop e outros mostraram que uma solução aquosa do veneno de abelha, mesmo de 1:50 000 era rigorosamente estéril, enquanto oi as soluções de 1:500 000 e 1: 600 000 estimulavam o desenvolvimento de paramécias (organismos unicelulares). I. Koop nota muito justamente que o veneno de abelha deveria ser estudado no mesmo plano do que os antibióticos de origem criptogâmica ou bacteriana.


Modo de ação da Apitoxina

Em 1954, os alemães W. Neumann e K. Habermann publicaram uma obra em que indicam que uma injeção de melitina (proteína extraída do veneno de abelha) determina uma baixa de tensão sanguínea, a hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos), uma contração das fibras musculares estriadas e lisas suprime os efeitos retransmissores neuro-musculares e ganglionares. 


Por outro lado, segundo os mesmos autores, a hialuronidase (diástase extraída igualmente do veneno de abelha) aumenta a permeabilidade dos capilares sanguíneos. Ora, esta permeabilidade dos vasos é capital: quando ela diminui, devido a perturbações do funcionamento do sistema capital na seqüência de envelhecimento ou estado mórbido do organismo, entre os órgãos e tecidos.


Observou-se, por exemplo, que a melitina, presente na apitoxina eleva os níveis de cortisol no plasma, podendo traduzir-se assim, em última análise, em um tratamento médico padrão com corticóides. Junto com a fosfolipase A2, a melitina ajuda ainda a inibir a produção de superóxidos pelos netrófilos, diminuindo a inflamação local, promovendo a vasodilatação e o aumento da permeabilidade vascular. 


Finalmente, há o peptídeo MCD (mast cell degranulating) que vem enriquecer o efeito antiinflamatório ao promover a desgranulação dos mastócidos, provocando os mecanismos naturais de resistência, através da liberação da heparina oriunda dos próprios mastócidos rompidos.

Conclusão Atual

Bioquímico sugere forma industrializada

Curitiba - Diretor da Prodapys, empresa catarinense que produz um leque de medicamentos apiterápicos, entre eles uma pomada de uso tópico à base de apitoxina, o farmacêutico bioquímico Célio Silva defende que o uso ''mais racional'' do veneno da abelha é na forma industrializada.

Com a apitoxina recolhida e processada industrialmente é possível eliminar a fração alergênica do veneno para a produção de cremes, comprimidos sublingual e até produto injetável. ''Com o auxílio de equipamento elétrico, as abelhas são estimuladas a ferroarem sobre uma placa de vidro. Como não conseguem introduzir o ferrão na placa, elas descarregam o veneno sobre a mesma. Este processo não provoca qualquer dano à abelha'', explica.


Célio Silva afirma que a apitoxina é uma substância complexa produzida pelas abelhas com ferrão (Apis mellifera) e constituída de diversas enzimas. Pesquisas científicas demonstraram que o veneno da abelha é um excelente antiinflamatório, recomendado para doenças auto-imunes e reumáticas, além de outros processos inflamatórios (não-bacterianos) como tendinite e bursite.


''Nossa empresa já financiou diversas pesquisas científicas sobre apitoxina e, há anos, tenta registrar produtos com apitoxina no Ministério da Saúde (MS). Como é um ativo novo para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), isto requer inúmeros procedimentos com grande investimento para que um novo ativo seja registrado'', justifica. Ele informa que a Prodapys desenvolveu um comprimido sublingual com apitoxina, com ótimos resultados de pesquisas, mas que não conseguiu registrar na Anvisa. Já o creme para uso tópico está em processo de registro. A assessoria de imprensa da Anvisa informou que não existe medicamento registrado no órgão com apitoxina na composição.


O bioquímico esclarece que
a apitoxina não age diretamente sobre a doença, mas um de seus mecanismos atua no eixo hipopituitário, estimulando as glândulas supra-renais a produzirem cortisol, que é um antiinflamatório fisiológico. 



''A apitoxina é uma das poucas substâncias que podem ser absorvidas via cutânea. 


As aplicações tópicas com cremes duplicam o nível de cortisol sanguíneo em 60 minutos. Ao ser absorvido pela pele, o veneno provoca uma vasodilatação no local facilitando posteriormente a ação do cortisol produzido pela supra-renal, que por sua vez foi estimulada pela apitoxina'', detalha o farmacêutico.

Segundo Silva, o objetivo do uso da apitoxina é a cura total das patologias. 



As doenças auto-imunes necessitam de um tratamento superior a seis meses, caso contrário a interrupção implica no retorno do mal. 


'A apitoxina seria uma ótima ferramenta para o tratamento de doenças reumáticas. Infelizmente, em nosso País não há estímulos para pesquisas, principalmente se não houver interesse das grandes multinacionais farmacêuticas'', lamenta o bioquímico. Ele observa que em países da Europa Oriental se encontram medicamentos à base de apitoxina, como o ''Forapin e Salbe'', produzidos pelos alemães.(F.G.)

Eu aconselho a aplicação tópica de Apitoxina em forma de gel ou pomada, pois a imperceptível gotícula de veneno introduzida no nosso corpo durante uma picada de abelha é um remédio muito ativo. Pelo contrário, dezenas destas gotículas tornam-se já tóxicas para o nosso organismo, enquanto que uma dose de várias centenas é mortal.
A sensibilidade do organismo ao veneno de abelha varia segundo os indivíduos: os mais sensíveis são as mulheres, as crianças e as pessoas idosas. A experiência mostrou que 1 a 5 e mesmo 10 picadas de abelhas são muito bem suportadas por um indivíduo em bom estado de saúde e não provocam senão uma vermelhidão, ligeiro inchaço, sensação de queimadura, etc.; 200 a 300 picadas simultâneas determinam uma intoxicação de todo o organismo com perturbações características principalmente do sistema cardiovascular e do sistema nervoso (anelação, arroxeamento da pele, pulsação acelerada, convulsões, paralisia); se o seu número atinge 500 ou mais, sobrevém a morte, a maior parte das vezes causada por uma paralisia do centro nervoso respiratório. Entretanto, existem indivíduos hipersensíveis: uma única picada de abelha basta para provocar-lhes perturbações graves: enxaqueca aguda, aparição de urticária, vômitos e diarréia.

O organismo da maior parte dos indivíduos habitua-se bastante rapidamente às picadas de abelhas e reage a elas muito francamente ao até nada. As observações têm mostrado que as pessoas em contacto freqüentes com as abelhas (apicultores) suportam sem perigo as suas picadas. Alguns apicultores trabalhando há muito tempo com as abelhas suportam sem nenhum sinal de intoxicação até 1000 picadas! Os dados provenientes dum grande número de colméias repartidas através da U.R.S.S. indicam que 28,2% dos apicultores ficam imunizados contra o veneno das abelhas depois do 1º ano de trabalho no colmeal; 34,6% no decorrer do 2º ano; 10,5% no 3º ano e muito poucos (5,7%) não o ficam jamais. Em 4,2% dos apicultores a imunidade é natural.


CUIDADO: A apitoxina não deve ser usada por pessoas alérgicas a picadas de abelhas. Qualquer dúvida consulte o seu médico

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO NA SAÚDE

VISUALIZAÇÃO PARA RECEBER A ENERGIA DO PASSE ESPIRITUAL



Assista ao vídeo e ore junto, com fé e esperança. A bênção sempre vem, seja na forma de alívio ainda que temporário, da dor e do mal estar ou na forma de força espiritual para enfrentar com coragem o momento presente.

São muitos os que choram, sofrem como nós. Muitos em condições piores até. Confiemos em Deus, agradeçamos pelos momentos de reflexão que a doença nos convida e continuemos com nossos tratamentos.

Até agora sabemos que a AR não tem cura e vai nos exigir muito controle e coragem para enfrentar um tratamento rigoroso e vitalício.

Teremos altos e baixos mas as pausas são momentos refazentes para enfrentar com mais coragem as rudes estradas do rally em que a vida nos colocou.

Não somos diferentes de ninguém. Nem escolhidos, nem privilegiados, nem segregados.Cada um tem sua prova. A nossa foi essa. Coragem para todos.

Estive meses sem escrever, passando por muitas dores. Agora estou numa fase bem melhor.
Depois refaço aqui a trajetória.

Leiamos as experiências dos outros, companheiros de provas nesta jornada evolutiva e nos amparemos na certeza de que não estamos sozinhos.

A fé nos ajuda a suportar a dor que insiste em resistir à medicação.

Mas não abandonemos o tratamento médico. Vamos tentando vários caminhos até descobrir a dosagem certa para o momento.

Muita coragem, meus irmãos e muita força de vontade para prosseguir na luta.

Eu já passei por muitas caminhadas e ainda estou aqui na ativa, aproveitando os momentos em que a dor se rende por um tempo.

Fiquem com Deus e orem. Vibrem com a música e sintam sua paz.

Com carinho, Fatima

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ESTÁGIO ARTRITE 1 - JUNHO 2009


Aqui descrevo as primeiras manifestações mais fortes da artrite em meu corpo. Certamente, agora, em setembro, percebo o quanto já piorei em forma de dores e ampliação dos membros afetados. Em agosto foi o mês mais difícil porque as dores eram tão fortes e doía tanto no corpo inteiro que mal tinha ânimo para levantar. Passei, literalmente, o mês todo de cama. Com o ajuste da medicação pelo médico, estou controlando melhor, mas vivo a base de remédios. E as dores não somem. Diminuem. Doem muito agora os ombros me impedindo de dormir de lado. Já chamo de poliartrite porque dói pra tudo quanto é lado e muito. E olha que sou forte para dor. Tenho lido muitos depoimentos e vejo o quanto sofremos com males semelhantes. Ainda bem que hoje temos a internet para que possamos trocar idéias, aprender um pouco mais sobre a doença, consolar e ser consolados, aprender a ter esperança, a não desanimar. Saber que nosso rally é cheio de altos e baixos mas que nunca ficaremos lá embaixo para sempre, dá alento para vencer a batalha de hoje e aguardar por um novo dia!

domingo, 14 de junho de 2009

RELATÓRIO 8

Somente em outubro passado comecei a sentir o mesmo problema de dor e separação dos dedos só que desta vez no pé esquerdo. Enquanto fazia os exames para confirmar se era neuroma no outro pé, comecei a ter dores e rigidez também em alguns dedos das mãos que se alternavam. Ora doía 2 ora outros 3 ora 1 só. Quando voltei com o resultado do neuroma conversei com o ortopedista, sobre as dores das mãos e ele desconfiou, pelo quadro clínico, que poderia ser artrite. Fizemos várias chapas dos pés, mãos, coluna, para afastar qualquer possibilidade do problema ser ósseo. Uma vez confirmado que nada tinha nos ossos, ele me encaminhou para um reumatologista.
Estava em um processo de viagem quando ficaria nos próximos dois meses indo e voltando para casa, permanecendo por aqui somente 2 a 3 dias. Não consegui consulta porque vários reumatologistas estavam em Congresso no meu período na cidade. Entre indas e vindas, minha irmã no Rio, ia a um reumatologista. Como estava lá pedi que a médica me atendesse também. Ela foi muito atenciosa e com os dados que lhe forneci mas a avaliação dos inchaços, ela quase confirmou o diagnóstico, e para tanto eu teria que fazer vários exames de sangue específicos para identificar ou não a doença. Como eu já estava de volta 3 dias depois, resolvi fazer os exames em minha cidade. Só não consegui de novo consulta com algum reumatologista local para pegar as guias dos exames, já que a do Rio não atendia pelo meu convênio. Marquei somente para dia 15 de janeiro. Nesse período entre outubro e janeiro, as dores e os inchaços foram se intensificando a cada dia. Estava com muita limitação das atividades e precisei fazer várias adaptações para ir cumprindo minhas tarefas.
O segundo reumatologista também confirmou a possibilidade e fiz diversos exames de sangue que confirmaram, enfim, a artrite reumatóide. Como minha vida mudou desde então!!!!!!!

RELATÓRIO 7

Cheguei em casa e retomei as atividades. Eram 19h e ainda não tinha dado banho na neta nem o jantar. De repente comecei a sentir um torpor enorme que só deu tempo de avisar meu marido que estava sonolenta e precisava deitar. Só acordei às 21h. Fui ver como estavam todos, meio perdida com tanto sono. Meu filho já havia chegado e deu conta do recado com o pai e a filha. Comi alguma coisa e depois me deitei de novo achando que ia passar a noite em claro. Afinal, era surpreendente como estava dormindo. Só sei que dormi quase imediatamente voltando a acordar somente no domingo, dia seguinte. A dor ainda continuava, na segunda, na terça. Até que na quarta-feira seguinte acordei e para minha surpresa, quando pisei no chão ao levantar-me, fiz o gesto de uma maneira natural, já cuidadosa com medo do choque e da dor, e fiquei pasma!!!!! Não tinha dor!!!!!! Não tinha dor!!!!!! Não tinha dor!!!!!!

RELATÓRIO 5

Surgiu então uma possibilidade de consultar um médium curador em Tupã. Aproveitei a desistência de uma pessoa que havia marcado a consulta mas não poderia ir. Minha amiga me ligou perguntando se queria aproveitar a chance. Aceitei na hora. Fui de carona com amigas, meio descrente. Assisti à preleção percebendo e analisando a multidão de sofredores, cada um carregando suas mazelas, muitas não aparentes como as minhas. Outros visivelmente abatidos buscavam cheios de esperança, um conforto, uma ajuda que fosse para que pudessem sofrer menos.

Fomos em um total de 13 pessoas em 3 carros, numa sexta-feira bem cedo, direto para o atendimento. A entidade incorporada, mal falava com o paciente. Não se podia dirigir-lhe a palavra. Os assistentes orientavam todo o grupo sobre o proceder e cada grupo de cerca de 12 pessoas era chamado, cada um levando um pequeno cartão onde se registrava o problema. Pra ser sincera, achei a entidade muito pedante. Era um médico indiano e o médium usava uma roupa branca e um turbante. Os assistentes o reverenciavam como um ídolo. Fiquei imaginando a falta de humildade do espírito que muitas vezes se irritava com algo que o contrariava. E os assistentes aproveitavam para reforçar, do lado de fora, os avisos para que os doentes procedessem da forma como ele exigia. Ah, ele também só tratava um problema de cada vez. Pensei – como fazer: resolvi dizer só CISTOS. Ali no cartão, ele leu e me perguntou onde. Falei pé, boca e cabeça. Ele com a mão direita em concha pressionou minha nuca contra sua barriga com força. Depois me disse que se não melhorasse voltasse lá. Confesso que achei hilário. Por isso afirmo que nesta hora minha fé não poderia ter me curado porque estava incomodada com o ritual de atendimento. Mesmo assim orei pelos que lá estavam, crianças, jovens e velhos todos tão ou certamente muito mais necessitados que eu. Conversei abertamente ali, com Deus, sem interferências nem hierarquias. Sem impor condições nem ameaçar Deus. Sem fazer barganha nem cobranças. Agi com minha fé raciocinada, confiante no poder maior e no grau de mérito de cada um. Pedi que, se fosse para o meu bem, que recebesse a cura. Se merecesse e se minha prova tivesse terminado que a ajuda viesse através daquele médico-espírito. Se não, que eu tivesse coragem para suportar as dores e limitações que os problemas me impunham. Pedi da mesma forma pelos outros doentes também. O clima espiritual favorecia a sintonia mental elevada. A carga energética superior era visível. Pedi muito também, pelo meu marido naquela época tão doente e debilitado que havia se recusado a ir comigo, por não aceitar esse tipo de tratamento. Expliquei-lhe que não tinha nada a perder. Por isso fui mesmo sozinha.