As pesquisas serão sobre a eficácia de dois novos medicamentos, um deles no tratamento de artrite juvenil sistêmica e o outro, no de lúpus eritematoso sistêmico.
Podem inscrever-se pacientes de 4 a 16 anos de idade, no caso da artrite, e maiores de 16 anos, no caso do lúpus, cuja enfermidade não tenha sido controlada com o uso dos medicamentos convencionais.
O Centro de Pesquisas Clínicas do Hospital Abreu Sodré, da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), na capital paulista, procura voluntários de todo o Brasil para participar de estudos sobre a eficácia de dois novos medicamentos: um no tratamento de artrite juvenil sistêmica e o outro no de lúpus eritematoso sistêmico. Os remédios foram testados em outros centros de pesquisa mundo afora, apresentaram bons resultados e já estão em uso. Interessados podem se inscrever e marcar a consulta de avaliação com Malu ou Naiane pelo telefone (011) 5576-0788, das 9h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00. A inscrição para participar do grupo de pesquisa é gratuita.
No caso do tratamento da artrite, podem se inscrever pacientes de 4 a 16 anos de idade que estão com a doença ativa, ou seja, não tenha sido controlada com o uso dos medicamentos convencionais. Já no caso do tratamento do lúpus podem se inscrever pacientes maiores de 16 anos de idade cujo tratamento com os remédios tradicionais também não tenha tido sucesso.
A pesquisa sobre lúpus é exclusiva da AACD. A da artrite será feita também, pelo respectivo Departamento de Reumatologia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro; e na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Interessados podem se informar em cada uma dessas entidades e se inscrever para a avaliação. Os estudos, em todos os casos, duram dois anos. Os participantes precisam ter condições de comparecer em cada local, claro, para a consulta inicial e uma vez por mês para uma avaliação dos resultados.
No momento da consulta, os pacientes deverão estar com um documento original, que pode ser a Carteira de Identidade ou a Certidão de Nascimento, e também com a Carteira de Identidade do responsável. Deverão apresentar, ainda, uma carta de encaminhamento do médico que acompanha o paciente com o histórico de progressão da doença.
No caso do tratamento da artrite, podem se inscrever pacientes de 4 a 16 anos de idade que estão com a doença ativa, ou seja, não tenha sido controlada com o uso dos medicamentos convencionais. Já no caso do tratamento do lúpus podem se inscrever pacientes maiores de 16 anos de idade cujo tratamento com os remédios tradicionais também não tenha tido sucesso.
A pesquisa sobre lúpus é exclusiva da AACD. A da artrite será feita também, pelo respectivo Departamento de Reumatologia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre; na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, no Rio de Janeiro; e na Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. Interessados podem se informar em cada uma dessas entidades e se inscrever para a avaliação. Os estudos, em todos os casos, duram dois anos. Os participantes precisam ter condições de comparecer em cada local, claro, para a consulta inicial e uma vez por mês para uma avaliação dos resultados.
No momento da consulta, os pacientes deverão estar com um documento original, que pode ser a Carteira de Identidade ou a Certidão de Nascimento, e também com a Carteira de Identidade do responsável. Deverão apresentar, ainda, uma carta de encaminhamento do médico que acompanha o paciente com o histórico de progressão da doença.
A artrite juvenil sistêmica é uma doença auto-imune, ou seja, em que o organismo produz substâncias chamadas citocinas que agridem e inflamam as articulações sobretudo das mãos e dos joelhos. Ainda não se sabe por que isso ocorre; acredita-se que se deva a micro-organismos como vírus e bactérias desconhecidos. Em geral manifesta-se a partir dos 5 anos em 0,1% das crianças em todo o mundo. Se não for controlada logo, em pouco tempo a enfermidade destroi as articulações. O portador perde a capacidade de movimentá-las. A única alternativa, então, é colocar uma prótese.
O lúpus eritematoso sistêmico também é uma doença auto-imune. Ele se caracteriza por um processo inflamatório crônico que atinge a pele, as articulações e órgãos internos como rins, pulmões, coração e sistema nervoso. Ocorre em 0,2% a 0,3% da população. Em geral aparece da segunda até a quarta ou quinta décadas de vida - mais ou menos dos 11 aos 50 anos. Manifesta-se em todas as raças, porém nos negros costuma ser mais agressivo. Não se conhece a causa da doença; sabe-se, contudo, que pode ser desencadeada pela exposição excessiva ao sol, pelo estresse, pelo frio e por infecções.
O lúpus eritematoso sistêmico também é uma doença auto-imune. Ele se caracteriza por um processo inflamatório crônico que atinge a pele, as articulações e órgãos internos como rins, pulmões, coração e sistema nervoso. Ocorre em 0,2% a 0,3% da população. Em geral aparece da segunda até a quarta ou quinta décadas de vida - mais ou menos dos 11 aos 50 anos. Manifesta-se em todas as raças, porém nos negros costuma ser mais agressivo. Não se conhece a causa da doença; sabe-se, contudo, que pode ser desencadeada pela exposição excessiva ao sol, pelo estresse, pelo frio e por infecções.
* Morton A. Scheinberg, médico clínico geral e reumatologista na capital paulista, é diretor científico do Hospital Abreu Sodré, da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). E-mail: morton@osite.com.br