VITILIGO E VITAMINA D
Como toda doença autoimune, o vitiligo também responde bem ao tratamento com altas doses de vitamina D, apresentando rápidas melhoras.
No artigo abaixo os autores analisam o fator emocional como possível elemento propulsor para o surgimento do vitiligo.
Ele ainda não cita a opção da vitamina D como tratamento mas os casos positivos vêm aumentando, graças a Deus.
Hoje a medicina psicossomática tem conseguido mostrar o quanto as emoções interferem
no nosso cotidiano. A gente espera que no futuro, as pessoas possam incorporar esses
ensinamentos tentando não criar brechas para que as doenças se instalem.
Nós, que estamos aprendendo ainda a controlar as emoções, ainda sofremos as
consequências devastadoras da nossa ignorância.
Dr. Cícero Galli Coimbra é enfático quando alerta sobre como o stress pode deteriorar
nossas vidas.
E na anamnese, tudo o que ele quer saber, no fundo, é que tipo
de estresse sofremos ao longo da vida, tentando associar trauma ao surgimento da doença.
Por isso a principal orientação além dos medicamentos e dieta é controlar os elementos
estressantes.
Vitiligo e emoções (extratos do artigo)
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0365-05962009000100006&script=sci_arttext
O vitiligo é uma das dermatoses mais intrigantes existentes. Em termos físicos, ela pouco representa na pele, uma vez que é caracterizada por pobreza de sintomas e não ameaça a integridade do paciente. Talvez por isso, e infelizmente, muitos médicos a consideram somente uma alteração estética, negligenciando ou desqualificando o profundo efeito psicológico que provoca em cada portador.
Para oferecer auxílio ao paciente, o dermatologista deve considerar esse aspecto da dermatose e oferecer uma abordagem mais humanizada do problema. Uma palavra errada, uma entonação inadequada, uma frase infeliz pode ter repercussões desastrosas para determinado indivíduo, comprometendo seriamente o tratamento da afecção.
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Ao avaliarmos alguns fatores desencadeantes da doença, novamente percebemos o quanto o fator emocional é importante no surgimento do vitiligo.
Traumas e queimaduras (incluindo a solar) têm um papel importante na origem do problema para muitos pacientes, mas, em estudos variados, até 7,2% dos afetados relatam que a alteração se inicia com algum estresse emocional.
É muito complexo materializar tais dados clinicamente, mas a correlação estabelecida por alguns pacientes é muito sugestiva.
Segundo Al Abadie e col., o estresse aumenta os níveis de hormônios neuroendócrinos e de neurotransmissores autônomos, o que altera o sistema imune e ativa regiões específicas do cérebro ricas em neuropeptídeos, modificando os níveis destes e favorecendo sua liberação antidrômica na pele. Isso poderia responder pelo início do vitiligo em algumas pessoas.4,5,6
Em relação à influência do estresse na dermatose, é bem possível que esta dependa do conjunto de crenças colecionado pelos indivíduos ao longo da vida, gravado em sua vivência de maneira inconsciente. As crenças representam a verdade para cada pessoa, de forma que diferentes fatores trarão diferentes vivências para cada pessoa. E isso ocorre simultaneamente em todos os campos de nosso comportamento: religião, política, família, saúde, trabalho e outros. Podem-se classificar dois sistemas de crenças: facilitadoras e limitantes. O primeiro impulsiona, o segundo limita o avanço de cada indivíduo. Convém salientar que essas crenças estão fora do plano consciente e dependem da interpretação individual de fatos da vida.4,7,8 Assim, o sistema de crenças criado fornece as ferramentas que cada pessoa usa para gerir todas as situações, animando-a ou deprimindo-a. Isso terá repercussões diretas no sistema imunitário, conforme comprovam inúmeros trabalhos na área de psiconeuroimunologia. A visão de medo, nojo, prejuízo estético que muitos pacientes têm da sua despigmentação cria um sistema limitante, o qual acarretará profundos prejuízos no resultado do seu tratamento.
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Em uma época em que dispomos de respeitável conjunto terapêutico para essa doença ? fototerapia com UVB (narrow band), uso de laser, fototerapia com UVA e psoralênico, hipnoterapia, além de tratamentos convencionais com mama-cadela, corticosteróides e outros ?, é indispensável que o dermatologista se mostre apto a avaliar seu paciente holisticamente, proporcionando a ele melhores perspectivas de solução das manchas e, principalmente, interesse, estímulo e compreensão para mostrar-se como companheiro de viagem, não como um técnico frio.
Vitamina D e Vitiligo:
6 meses de tratamento com altas doses
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