Bem, os médicos devem estar pensando:
- Mas quem é essa mulher que vem dar alerta pra gente?
Respondo, rápido:
- Os médicos têm que aprender a ouvir mais seus pacientes. E por quê?
Quando conversamos com artríticos, surge o mesmo tema: a peregrinação até algum médico ter um estalo e se perguntar:
- Será que é Artrite Reumatoide?
Minha reumato sempre diz isso também, indignada. Raramente as pessoas buscam um reumatologista, diz ela. E que os outros colegas deveriam incluir na investigação um exame do fator reumatoide e da proteína C reativa. Isso encurtaria o sofrimento e a peregrinação de muitos pacientes.
Pois é, eu na verdade, comecei com esses sintomas em 2002.
Dor na sola do pé, no calcanhar. Não podia calçar, não podia pisar, não podia andar. Depois de muitos antiinflamatorios escuto de meu ortopedista: vai ter que se conformar. Tome o 'tal remédio' uma semana sim e outra não. Ou seja, uma semana boa e na outra, sem a medicação, com dores intensas e limitações.
Passou!!! Ufa!!!
Diagnósticos: ora esporão de calcâneo, ora neuroma de morton, ora síndrome do túnel do carpo também. E toma antiinflamatório!!!! Tomei todos esses que foram retirados do mercado. Até que em out 2008, por causa da rigidez matinal dos dedos das mãos, o orto desconfiou da artrite. Aí começou outra história.
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